DIANTE DO PORVIR.
Companheiro da Terra, arrebentando as amarras,
Desde os ciclos larvais no seio das moneras,
As duras provações em que sonhas e esperas,
Homem, prossegue além do solo em que te agarras...
Liberta-te por fim, das paredes bizarras,
Dos presídios mentais em que dilaceras,
E, atônito, atravessa as sombras de outras eras,
Dissolvendo os grilhões das lutas em que esbarras...
A matéria a vencer força que te constringe –
Recorda a indagação e a face de outra esfinge
Propondo-te à razão enigmas profundos.
Ama e deixa aos museus as máquinas da guerra,
E alçado às vastidões sem vínculos na Terra,
Acharás o esplendor e a vida de outros mundos!
CRUZ E SOUZA.
Fonte: Livro “TEMPOS DE LUZ”, autores Espíritos Diversos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, 1 º. edição, Editora Fundação Marieta Gaio, - Rio de Janeiro, RJ.
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