PROFISSÃO
DE FÉ ESPÍRITA RACIOCINADA.
II — A ALMA
7.
A alma do homem sobrevive ao corpo e conserva a sua individualidade após a
morte deste.
Se a alma não sobrevivesse ao corpo, o homem só teria por
perspectiva o nada, do mesmo modo que se a faculdade de pensar fosse produto da
matéria. Se não conservasse a sua individualidade, isto é, se se dissolvesse no
reservatório comum chamado o grande todo, como as gotas d’água no
Oceano, seria igualmente, para o homem, o nada do pensamento e as conseqüências
seriam absolutamente as mesmas que se não houvesse alma.
A sobrevivência desta à morte do corpo está provada de maneira
irrecusável e até certo ponto palpável, pelas comunicações espíritas. Sua
individualidade é demonstrada pelo caráter e pelas qualidades peculiares a cada
um.
Essas qualidades, que distinguem umas das outras as almas, lhes
constituem a personalidade. Se as almas se confundissem num todo comum,
uniformes seriam as suas qualidades.
Além dessas provas inteligentes, há também a prova material das
manifestações visuais, ou aparições, tão freqüentes e autênticas, que não é
lícito pô-las em dúvida.
ALLAN
KARDEC.
Fonte: O Livro “OBRAS PÓSTUMAS”, - Allan Kardec –27 a.
Edição. –Instituto de Difusão Espírita , - Araras, SP. – Maio 2012.
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