O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA PARTE.
CAPÍTULO XVI.
MÉDIUNS ESPECIAIS.
VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
191. 1º — SEGUNDO O MODO DE EXECUÇÃO
Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a faculdade de escrever por si mesmos sob a influência dos Espíritos.
Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão recebe um impulso involuntário e que nenhuma consciência têm do que escrevem. Muito raros.
Médiuns semimecânicos: aqueles cuja mão se move involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavras ou das frases, à medida que escrevem. São os mais comuns.
Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Diferem dos médiuns inspirados em que estes últimos não precisam escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado.
“São muito comuns, mas também muito sujeitos a erro, por não poderem, muitas vezes, discernir o que provém dos Espíritos do que deles próprios emana.”
Médiuns polígrafos: aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida. O primeiro caso é muito vulgar; o segundo, o da identidade da escrita, é mais raro.
Médiuns poliglotas: os que têm a faculdade de falar, ou escrever, em línguas que lhes são desconhecidas. Muito raros.
Médiuns iletrados: os que escrevem, como médiuns, sem saberem ler, nem escrever, no estado ordinário.
“Mais raros do que os precedentes; há maior dificuldade material a vencer.”
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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