Mensagens do Mês de Setembro Dia:27
JOIO.
“Deixai crescer ambos
juntos até à certa e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei
primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar”. – Jesus. (MATEUS, 13:20.)
Quando Jesus recomendou o crescimento simultâneo do
joio e do trigo, não quis senão demonstrar a sublime tolerância celeste, no
quadro das experiências da vida.
O Mestre nunca
subtraiu as oportunidades de crescimento e santificação do homem e, nesse
sentido, o próprio mal, oriundo das paixões menos dignas, é pacientemente
examinado por seu infinito amor, sem ser destruído de pronto.
Importa considerar,
portanto, que o joio não cresce por relaxamento do Lavrador Divino, mas sim
porque o otimismo do Celeste Semeador nunca perde a esperança na vitória final
do bem.
O campo do Cristo é
região de atividade incessante e intensa. Tarefas espantosas mobilizam falanges
heroicas; contudo, apesar da dedicação e da vigilância dos trabalhadores, joio surge, ameaçando o serviço.
Jesus, porém, manda
aplicar processos defensivos com base na iluminação e na misericórdia. O tempo
e a benção do Senhor agem devagarinho e os propósitos inferiores se
transubstanciam.
O homem comum ainda
não dispõe de visão adequada para identificar a obra renovadora. Muitas plantas
espinhosas ou estéreis são modificadas em sua natureza essencial pelos filtros
amorosos do Administrador da Seara, que usa afeições novas, situações
diferentes, estímulos inesperados ou responsabilidades ternas que falem ao
coração; entretanto, se chega a época da ceifa, depois do tempo de expectativa
e observação, faz-se então necessária a eliminação do joio em molhos.
A colheita não é igual
para todas as sementes da Terra. Cada espécie tem o seu dia, a sua estação.
Eis por que,
aparecendo o tempo justo, de cada homem e de cada coletividade exige-se a
extinção do joio, quando os processos transformadores de Jesus foram recebidos
em vão. Nesse instante, vemos a individualidade ou o povo a se agitarem através
de aflições e hecatombes diversas, em gritos de alarme e socorro, como se
estivessem nas sombras de naufrágio inexorável. No entanto, verifica-se apenas
a destruição de nossas aquisições ruinosas ou inúteis. E em vista do joio ser
atado, aos molhos, uma dor nunca vem sozinha.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(mzgcar@gmail.com)
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