Mensagens do Mês de Setembro Dia:24
“Quando, enfim, nos enlaçarmos, na experiência comum,
na posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns dos outros, esquecendo as
nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina do auxílio mútuo, sem
reclamações e sem queixas, a reconhecer que o mais forte é o apoio do mais
fraco e que o mais culto é o amparo do
companheiro menos culto, então o egoísmo terá desaparecido da Terra, para que o
Reino do Amor se estabeleça, definitivo, em nossos corações.”
ANDRÉ LUIZ.
NOS MESMOS PRATOS.
“E
ele, respondendo disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair”.
– (MATEUS, 26:23.)
Toda
ocorrência, na missão de Jesus, reveste-se de profunda expressão simbólica.
Dificilmente
o ataque de estranhos poderia provocar o Calvário doloroso. Os juízes do
Sinédrio, pessoalmente, não se achavam habilitados a movimentar o sinistro
assunto, nem os acusadores gratuitos do Mestre poderiam, por si mesmos, efetuar
o processo infamante.
Reclamava-se
alguém que fraquejasse e traísse a si mesmo.
A
ingratidão não é planta de campo contrário.
O
infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o
companheiro leviano e o irmão indiferente.
Não
obstante o respeito que devemos a Judas redimido, convém recordar a lição, em
favor do serviço de vigilância, não somente para os discípulos em testemunhos
para que exemplifiquem com o Senhor, compreendendo, agindo e perdoando.
Nas
linhas do trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes
provas, considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão dos
círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e
a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais
amamos.
De
modo geral, a calúnia e o erro, a defecção e o fel não partem de nossos
opositores declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos
pratos da vida. Conserve-se cada discípulo plenamente informado, com respeito a
semelhante verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor, nos grandes dias.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(mzgcar@gmail.com)
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