Mensagens do Mês de Maio Dia: 07
“Há quem detendo a graça da consciência tranqüila, é
visitado pela calúnia ou pela incompreção, a fim de revelar humildade e amor”.
Nina Arueira.
AGUARDA E
AJUDA.
“Segue-me
e deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos.” – Jesus. (MATEUS,
8:22.)
Jesus
não recomendou ao aprendiz deixasse “aos cadáveres o cuidado de enterrar os
cadáveres”, e sim conferisse “aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos”.
Há,
em verdade, grande diferença.
O
cadáver é carne sem vida, enquanto que um morto é alguém que se ausenta da
vida.
Há
muita gente que perambula nas sombras da morte sem morrer.
Trânsfugas
da evolução, cerram-se entre as paredes da própria mente, cristalizados no
egoísmo ou na vaidade, negando-se a partilhar a experiência comum.
Mergulham-se
em sepulcros de ouro, de vício, de amargura e ilusão. Se vitimados pela
tentação da riqueza, moram em túmulos de cifrões; se derrotados pelos hábitos
perniciosos, encarceram-se em grades de sombra; se prostrados pelo desalento,
dormem no pranto da bancarrota moral, e, se atormentados pelas mentiras com que
envolvem a si mesmos, residem sob as lápides, dificilmente permeáveis, dos
enganos fatais.
Aprende
a participar da luta coletiva.
Sai,cada
dia, de ti mesmo, e busca sentir a dor do vizinho, a necessidade do próximo, as
angústias do teu irmão a ajuda quanto passas.
Não
te galvanizes na esfera do próprio “eu”.
Desperta
e vive com todos e para todos, porque ninguém respira tão-somente para si.
Em
qualquer parte do Universo, somos usufrutuários do esforço e do sacrifício de
milhões de existências.
Cedamos
algo de nós mesmos, em favor dos outros, pelo muito que os outros fazem por
nós.
Recordemos, desse modo, o
ensinamento do Cristo.
Se
encontrares algum cadáver, dá-lhe a bênção da sepultura, na relação das tuas
obras de caridade, mas, em se tratando da jornada espiritual, deixa sempre “aos
mortos o cuidado de enterrar os seus mortos”.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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