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do Mês de Abril Dia: 28
“(...) A obrigação de respeitar os direitos alheios,
de modo algum, tira ao homem o de pertencer-se a si mesmo. Porquanto este é um
direito que lhe vem da Natureza”.
Allan Kardec.
DESCULPE
SEMPRE.
“Se perdoardes aos
homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará.” – Jesus.
(MATEUS, 6:14.)
Por mais graves que te pareçam as
faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
Condenar é cristalizar as trevas,
opondo barreiras ao serviço da luz.
Procura nas vítimas da maldade algum
bem com que possas soerguê-las, assim como a vida opera o milagre do
reverdecimento nas árvores aparentemente mortas.
Antes de tudo, lembra quão difícil é
julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Como refletir, apropriando-nos da
consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos
pertence?
Se o mundo, hoje, grita alarmado, em
derredor de teus passos, faze silêncio e espera...
A observação justa é impraticável
quando a neblina nos cerca.
Amanhã, quando o equilíbrio for
restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o
entendimento.
Além disso, nos problemas de
crítica, não te suponhas isento dela.
Através da nociva complacência para
que a sombra te não altere o entendimento.
Se há quem nos ame as qualidades louváveis,
há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.
Se há quem nos ajude, exaltando-nos
o porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado
escuro.
Usa, pois, a bondade, e desculpa
incessantemente.
Ensina-nos a Boa Nova que o amor
cobre a multidão dos pecados.
Quem perdoa, esquecendo o mal e
avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do
próximo, o alvará da libertação de si mesmo, habilitando-se a sublimes
renovações.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. - 1982.
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