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do Mês de Abril Dia: 25
“Segundo Sócrates, os homens que viviam na Terra
reencontram-se após a morte, e se reconhecem. O Espiritismo mostra-nos que eles
continuam as relações que tiveram, de tal sorte que a morte não é nem uma
interrupção, nem uma cessação da vida, mas uma transformação sem corte da
continuidade”.
TENDO MEDO.
“E,
tendo medo, escondi na terra o teu talento...” – (MATEUS, 25:25.)
Na
parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa doinsucesso
em que se infelicita.
Recebera
mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara
apenas com um talento e temera lutar para varozilá-lo.
Quanto
aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas
que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejaria. E
recolhe-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo
de trabalhar.
Medo
de servir.
Medo
de fazer amigos.
Medo
de desapontar.
Medo
de sofrer.
Medo
da incompreensão.
Medo
da alegria.
Medo
da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas
humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da
morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos
favorecidos pelo destino, transforma-se, gradativamente, em campeões da
inutilidade e da preguiça.
Se recebestes, pois, mais rude
tarefa no mundo, não te atemorize na frente dos outros e faze dela o teu
caminho de progresso e renovação. Por mais sombria seja a estrada a que foste
conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem,
porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre
o servo e o Senhor.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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