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do Mês de Maio Dia: 02
O JUSTO
REMÉDIO.
“Quanto, porém, à
caridade fraternal, não necessitais que vos escreva, porque já vós mesmos
estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” – Paulo. (I
TESSALONICENSES, 4:9.)
Em sua missão de Consolador, recebe
o Espiritismo milhares de consultas partidas de almas ansiosas, que imploram
socorro e solução para diversos problemas.
Aqui, é um pai que não compreende e
confia-se a sistemas cruéis de educação.
Ali, é um filho rebelde e ingrato,
que foge à beleza do entendimento.
Acolá, é um amigo fascinados pelas
aparências do mundo, e que abandona os compromissos com ideal superior.
Além, é um irmão que se nega ao
concurso fraterno.
Noutra parte, é o conjugue que
deserta do lar.
Mais adiante, é o chefe de serviço,
insensível e contundente.
Contudo, o remédio para a extinção
desses velhos enigmas das relações humanas está indicado, há séculos, nos
ensinamentos da Boa Nova.
A caridade fraternal é a chave de
todas as portas para a boa compreensão.
O discípulo do Evangelho é alguém
que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
A recompensa de semelhante
trabalhador, efetivamente, não pode ser aguardada no imediatismo da Terra.
Como colocar o fruto na fronde verde
da plantinha nascente?
Como arrancar a obra-prima do
mármore com o primeiro golpe do cinzel?
Quem realmente ama, em nome de
Jesus, está semeando para a colheita na Eternidade.
Não procuremos orientação com os
outros para assuntos claramente solucionáveis por nosso esforço.
Sabemos que não adianta desesperar
ou amaldiçoar...
Cada espírito possui o roteiro que
lhe é próprio.
Saibamos caminhar, portanto, na
senda que a vida nos oferece, sob a luz da caridade fraternal, hoje e sempre.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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