“Qualquer que seja a crença na imortalidade, o homem não
se preocupa muito com sua alma, sendo do ponto de vista místico. A vida futura,
muito claramente definida, não o impressiona senão vagamente; isso não é senão
um objetivo que se perde ao longe, e não um meio, porque a sorte aí está
irremediavelmente fixada, e nenhuma parte lhe foi apresentada como progressiva,
de onde se conclui que ele o será pela eternidade o que foi ao sair daqui.
Alias, o quadro que dela se faz, as condições determinantes da felicidade ou da
infelicidade que ai se experimentam, estão longe, sobretudo num século de exame
como o nosso, de satisfazer completamente a razão. Depois, ela não se liga
bastante diretamente à vida terrestre, entre as duas, não há nenhuma
solidariedade, mas um abismo, de sorte que aqueles que se preocupa principalmente
com uma das duas, perde quase sempre a outra de vista. ”.
ALLAN
KARDEC.
Fonte: O Livro “OBRAS PÓSTUMAS”, - Allan Kardec –27 a.
Edição. –Instituto de Difusão Espírita , - Araras, SP. – Maio 2012.
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