“É necessário dizer, também, que, qualquer que seja o
grau de incredulidade, as pessoas de uma certa condição social são retidas pelo
respeito humano; sua posição as obriga a manter-se numa linha de conduta muito
reservada; o que temem, acima de tudo, é a infâmia e o desprezo, que,
fazendo-lhe perder, pela queda da posição que ocupam, a consideração do mundo,
privariam-nas dos gozos que proporcionam a si mesmas; se não tem sempre o fundo
da virtude, tem ao menos o verniz. Mas, para aqueles que não tem nenhuma razão
para se prender à opinião, que zombam do que dirão, e não se deixara de convir
que não seja a maioria, que freio poderá ser imposto ao transbordamento das
paixões brutais e dos apetites grosseiros? Sobre qual base se apóia a teoria do
bem e do mal, a necessidade de reformar seus maus pendores, o dever de
respeitar o que os outros possuem, quando eles mesmos não possuem nada? Qual
pode ser o estimulantes do ponto de honra para essas pessoas a quem se persuade
de que não são mais do que animais? A
lei, diz-se, está-la para mantê-los; mas a lei não é um código moral que toca o
coração; é uma força que sofrem, e que iludem se o podem; se tombam ao primeiro
de seus goles, é para eles uma chance má, ou uma falta de jeito, que tratam de
reparar na primeira ocasião”.”.
ALLAN
KARDEC.
Fonte: O Livro “OBRAS PÓSTUMAS”, - Allan Kardec –27 a.
Edição. –Instituto de Difusão Espírita , - Araras, SP. – Maio 2012.
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