SEGUNDA
PARTE.
CAPÍTULO XI.
SEMATOLOGIA
E TIPTOLOGIA.
143. Com o fim de melhor
garantir a independência ao pensamento do médium, imaginaram-se diversos
instrumentos em forma de quadrantes, sobre os quais se traçam as letras, à
maneira dos quadrantes do telégrafo elétrico. Uma agulha móvel, que a
influência do médium põe em movimento, mediante um fio condutor e uma polia,
indica as letras. Esses instrumentos só os conhecemos pelos desenhos e descrições
que têm sido publicados na América. Nada, pois, podemos dizer do valor deles;
temos porém, para nós, que a só complicação que denotam constitui um
inconveniente; que a independência do médium se comprova perfeitamente pelas
pancadas interiores e, ainda melhor, pelo imprevisto das respostas, do que por
todos os meios materiais.
Acresce que os incrédulos, sempre dispostos que estão a ver por
toda parte artifícios e arranjos, muito mais inclinados hão de estar a supô-los
num mecanismo especial, do que na primeira mesa de que se lance mão, livre de
todo e qualquer acessório.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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