O
LADO FRACO.
Reunião pública de 5/8/1960 - Questão nº 226. Parágrafo 10º.
Não apenas os médiuns.
Viste, muita vez, os melhores amigos iludidos na boa fé.
Muitos que se acreditavam resguardados pelo dinheiro caíram em miserabilidade
pela exaltação da própria cobiça.
Outros, que se supunham inacessíveis à tentação, desceram para as
furnas do vício, arrastados pela fraqueza do sentimento.
Grandes inteligências, categorizadas por infalíveis, rolaram na
lama, por se haverem levantado em pedestais de orgulho.
Criaturas que consideravas como sendo poemas de beleza sublime
Desfiguraram-se à pressa, mostrando máscaras de agonia, pelo abuso
do prazer.
Pregadores do heroísmo social e doméstico acabaram no suicídio, escorregando
na vaidade.
Nobres tarefeiros do progresso pararam a máquina da própria ação,
em meio do caminho, corroídos pelo desânimo.
*
Ninguém existe, no mundo, invulnerável ao erro.
Todos nós, encarnados e desencarnados, em aprimoramento na Terra, somos
sujeitos à ilusão, através dos pontos frágeis que apresentemos na construção dos
próprios valores para a Vida Maior.
Em várias circunstâncias, enganamo-nos, todos, em matéria de
posse, em problemas de família, em questões de influência, em convites do sexo,
em apelos a honrarias ou em assuntos que se referem à preservação de nosso
conforto...
Se surpreendes, assim, o companheiro em posição de queda, ajuda-o.
A reerguer-se para o trabalho digno, sem perda de tempo em
comentários inúteis.
Se a natureza da falta te parece tão grave que te sentes inclinado
à condenação dele, entra no mundo de ti mesmo e pede a Deus te ilumine a alma.
E, através da oração, a Bênção Divina te fará perceber onde
guardas também contigo a brecha triste do lado fraco.
Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado
por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro,
RJ, - Abril de 2000.
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