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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 190. - ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! - O ESPÍRITO DE UM ASSASSINO... - REVISTA INFORMAÇÃO



ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

           O ESPÍRITO DE UM ASSASSINO...
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            O que acontece com o espírito de uma pessoas assassina? 

            O homicídio é um dos piores atos que o homem pode praticar. Na ordem dos crimes, talvez o primeiro e mais grave, porque a vida é um direito fundamental do ser humano e uma oportunidade de importância capital na evolução do espírito. Tirar a vida de alguém significa transgredir o mais elementar preceito de respeito humano. Quando a pessoa comete um homicídio, desencadeia-se sobre ela uma série de conseqüências nefastas. O criminoso transgride a lei natural, transgride a lei humana e arma contra si um proce3sso de cobrança que, mais cedo ou mais tarde, será desferido pela sua própria consciência. Isso sem considerar que, a partir do dano causado, ele criou para si um ou mais inimigos que não tardarão vir em seu encalço. A justiça humana pode falhar, mas as Leis da Vida são perfeitas, não existindo um só ato, por mais insignificante nos pareça, que não desencadeie uma conseqüência boa ou má, dependendo da sua qualidade.
            No tribunal da consciência o juiz não o perdoa, haja visto um caso apresentado por André Luiz, em que um espírito, já de respeitável elevação moral, decidira reencarnar para solver uma dívida de uma encarnação antiga, em que cometera um crime; não poderia continuar sua jornada se não limpasse da consciência a mancha que outrora deixara. Os mecanismos de cobrança manifestam-se das mais variadas formas, dependendo de cada espírito; nalguns se transformam em forças auto-punitivas de drásticas expressões, iniciando-se pela dor moral do remorso e ate de reencarnações expiatórias em corpos e mentes doentes ou deficientes, noutros se manifesta através de escolhas de tarefas difíceis e sofridas de reabilitação ou reparação material e moral do mal provocado. O fato é que em qualquer caso o homicida se torna infeliz pelo dano causado, esteja encarnado ou desencarnado, tendo que, necessariamente, ao longo de sua carreira evolutiva, quitar consigo mesmo e com os outros,à custa de dor e sacrifício, a dívida contraída.

Pergunta elaborada por:  José Donizete Ferreira dos Santos. – Guarantã - SP.

Fonte: Revista Informação – Ano XVII – Nº. 193. - Dezembro de 1992.

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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