Mensagens do Mês de Fevereiro Dia: 09
JaksAboab.
APÓSTOLOS.
“Porque tenho para mim que Deus a nós,
apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos
espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.” – Paulo. (I Coríntios, 4:9.)
O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a
improvisação de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos
discípulos se transforme e se ilumine, rumo à esfera superior.
O legislador formula decretos que determinam o
equilibro e a justiça na zona externa do campo social.
O administrador dispõe dos recursos materiais e
humanos, acionando a máquina dos serviços terrestres.
O sacerdote ensina ao povo as maneiras da fé, em
manifestações primarias.
O artista embeleza o caminho da inteligência,
acordando o coração para as mensagens edificantes que o mundo encerra em seu
conteúdo de espiritualidade.
O cientista surpreende as realidades da Sabedoria
Divina criadas para a evolução da criatura e revela-lhes a expressão visível ou
perceptível ao conhecimento popular.
O pensador interroga, sondando os fenômenos
passageiros.
O médico socorre a carne enfermiça.
O guerreiro disciplina a multidão e estabelece a
ordem.
O operário é o ativo menestrel das formas,
aperfeiçoando os vasos destinados à preservação da vida.
Os apóstolos, porém, são os condutores do espírito.
Em todas as grandes causas da humanidade, são
instruções vivas do exemplo revelador, respirando no mundo das causas e dos
efeitos, oferecendo em si mesmos a essência do que ensinam, a verdade que
demonstram e a claridade que acendem ao redor dos outros. Interferem na
elaboração dos pensamentos dos sábios e dos ignorantes, dos ricos e dos pobres,
dos grandes e dos humildes, renovando-lhe o modo de crer e de ser, a fim de que
o mundo se engrandeça e se santifique. Neles surge a equação dos fatos e das
idéias, de que se constituem pioneiros ou defensores, através da doação total
de si próprios a benefício de todos. Por isso, passam na Terra, trabalhando e
lutando, sofrendo e crescendo sem descanso, com etapas numerosas pelas cruzes
da incompreensão e da dor. Representando, em si, o fenômeno espiritual que
leveda a massa do progresso e do aprimoramento, transitam no mundo conforme a
definição de Paulo de Tarso, como se estivessem colocados pela Providência
Divina nos últimos lugares da experiência humana, à maneira de condenados a
incessante sofrimento, pois neles estão condensadas a demonstração positiva do
bem para o mundo, a possibilidade de atuação para os Espíritos superiores e a
fonte de benefícios imperecíveis para a Humanidade inteira.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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