Mensagens do Mês de Fevereiro Dia: 05
“Em muitas ocasiões, o espírito é a defesa da rosa,
como a provação é a defesa da paz na vida íntima”.
Albino Teixeira.
NA
PREGAÇÃO.
“Eu
de muito boa-vontade gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda
que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.” – Paulo. (II CORÍNTIOS,
12:15.)
Há numerosos companheiros da pregação salvacionista
que, de bom grado, se elevam a tribunas douradas, discorrendo preciosamente
sobre os méritos da bondade e da fé, mas, se convidados a contribuir nas obras,
sentem-se feridos na bolsa e recuam apressados, sob disparatadas alegações.
Impedimentos mil lhes proíbem o exercício da caridade
e afastam-se para diferentes setores, onde a boa doutrina lhes não constitua
incômodo à vida calma.
Efetivamente, no entanto, na prática legítima do
Evangelho, não nos cabe apenas gastar o que temos, mas também dar do que somos.
Não basta derramar o cofre e solucionar questões
ligadas à experiência do corpo.
É imprescindível darmo-nos, através do suor da
colaboração e do esforço espontâneo na solidariedade, para atender,
substancialmente, as nossas obrigações primárias, à frente do Cristo.
Quem, de algum modo, não se empenha a benefício dos
companheiros, apenas conhece as lições do Alto nos círculos da palavra.
Muita gente espera amor alheio, a fim de amar, quando
tal atitude somente significa dilação nos empreendimentos santificadores que
nos competem.
Quem ajuda e sofre pela devoção da Boa Nova, recolhe
suprimentos celestes de força para agir no progresso geral.
Lembremo-nos de que Jesus não só cedeu, em favor de
todos, quando poderia reter em seu próprio benefício, mas igualmente fez a
doação de si mesmo pela elevação comum.
Pregadores que não gastam e nem se gastam pelo
engrandecimento das idéias redentoras do Cristianismo são orquídeas do
Evangelho sobre o apoio problemático das possibilidades alheias; mas aquele que
ensina e exemplifica, aprendendo a sacrificar-se pelo engrandecimento de todos,
è a árvore robusta do eterno Bem, manifestando o Senhor no solo rico da verdadeira
fraternidade.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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