O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA
PARTE.
CAPÍTULO X.
DA
NATUREZA DAS COMUNICAÇÕES.
135.
As
comunicações frívolas emanam
de Espíritos levianos, zombeteiros, ou brincalhões, antes maliciosos do que maus,
e que nenhuma importância ligam ao que dizem.
Como nada de indecoroso encerram, essas comunicações agradam a
certas pessoas, que com elas se divertem, porque encontram prazer nas
confabulações fúteis, em que muito se fala para nada dizer. Tais Espíritos
saem-se às vezes com tiradas espirituosas e mordazes e, por entre facécias
vulgares, dizem não raro duras verdades, que quase sempre ferem com justeza. Em
torno de nós pululam os Espíritos levianos, que de todas as ocasiões aproveitam
para se intrometerem nas comunicações. A verdade é o que menos os preocupa; daí
o maligno encanto que acham em mistificar os que têm a fraqueza e mesmo a
presunção de neles crer sob palavra. As pessoas que se comprazem nesse gênero de
comunicações naturalmente dão acesso aos Espíritos levianos e falaciosos. Delas
se afastam os Espíritos sérios, do mesmo modo que na sociedade humana os homens
sérios evitam a companhia dos doidivanas.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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