O
LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA
PARTE.
CAPÍTULO VII.
BICORPOREIDADE E
TRANSFIGURAÇÃO.
114.)
- Estes dois fenômenos são
variedades do das manifestações visuais e, por muito maravilhosos que pareçam à
primeira vista, facilmente se reconhecerá, pela explicação que deles se pode
dar, que não estão fora da ordem dos fenômenos naturais. Assentam ambos no
princípio de que tudo o que ficou dito, das propriedades do perispírito após a
morte, se aplica ao perispírito dos vivos. Sabemos que durante o sono o Espírito
readquire parte da sua liberdade, isto é, isola-se do corpo e é nesse estado
que, em muitas ocasiões, se tem ensejo de observá-lo. Mas, o Espírito, quer o
homem esteja vivo, quer morto, traz sempre o envoltório semimaterial que, pelas
mesmas causas de que já tratamos, pode tornar-se visível e tangível. Há fatos
muito positivos, que nenhuma dúvida permitem a tal respeito. Citaremos apenas
alguns exemplos, de que temos conhecimento pessoal e cuja exatidão podemos
garantir, sendo que a todos é possível registrar outros análogos, consultando
suas próprias reminiscências.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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