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quarta-feira, 22 de julho de 2015

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 146. - FOME E IGNORÂNCIA. - EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)

                          SEARA DOS MÉDIUNS.

                         FOME E IGNORÂNCIA.

               Reunião pública de 08-02-1060. – L. M. Questão n º. 32.

            Atentos ao impositivo do estudo, a fim de que a luz do entendimento nos ensine a caminhar com segurança e a viver proveitosamente, estabeleçamos alguns confrontos entre a fome e a ignorância – dois dos grandes da Humanidade.
            A fome anemiza o corpo.
            A ignorância anestesia.

            A fome atormenta.
            A ignorância ilude.

            A fome cria aflições imediatas.
            A ignorância cria calamidades remotas.

            A fome é crise gritante.
            A ignorância é problema enquistado.

                                               *
            Em todos os lugares, vemos o faminto e o ignorante em atitudes diversas.
            O faminto trabalha afanosamente na conquista do pão.
            O ignorante é indiferente a posse da luz.

            O faminto reconhece a própria carência.
            O Ignorante não se define.

            O faminto aparece.
            O ignorante oculta-se.

            O faminto anuncia a própria necessidade.
            O ignorante engana a si mesmo.

                                               *
            Qualquer pessoa pode atender à fome.
            Raras criaturas, porém, conseguem socorrer a ignorância.
Para sanar a fome, basta estender pão.
Para extinguir a ignorância, é indispensável fazer luz.
Nesse sentido, mentalizemos o Provedor Divino.
Todos sabemos que o pão entregue pelos discípulos a Jesus, a fim de ser multiplicado em favor de famintos, é, aproximadamente, o mesmo de hoje que podemos amassar com facilidade; mas luz entregue pelo Senhor aos discípulos, para ser multiplicada em favor dos ignorantes,exige perseverança incansável, no serviço do bem aos outros, com espírito de amor puro e sacrifício integral.
Valendo-nos, pois, da conceituação que a fome e a ignorância nos sugerem, concluímos que, na Doutrina Espírita, não nos bastam aqueles amigos que nos mostrem médiuns e fenômenos, para dissipar-nos a inquietação da fome de ver, mas, acima de tudo, precisamos dos companheiros valorosos, com atitude e exemplo, que nos arranquem ao comodismo de ignorância, para ajudar-nos a discernir.  

                                                                                              EMMANUEL.

            Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro, RJ, - Abril de 2000.


                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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