O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA PARTE.
CAPÍTULO VI.
MANIFESTAÇÕES VISUAIS.
100. De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes são, sem contradita, aquelas pelas quais os Espíritos podem se tornar visíveis. Ver-se-á, pela explicação deste fenômeno, que ele não é mais sobrenatural do que os outros. Damos, primeiro as respostas que, a esse respeito, foram dadas pelos Espíritos.
25. – Todo mundo está apto para ver os Espíritos?
No sono sim, mas não no estado de vigília. No sono, a alma vê sem intermediários; na vigília, é sempre mais ou menos influenciada pelos órgãos; por isso, as condições não são sempre as mesmas.
26. – A que se prende a faculdade de ver os Espíritos durante a vigília?
Essa faculdade depende do organismo; prende-se a facilidade maior ou menor que tem o fluido do vidente para se comunicar com o fluido do Espírito. Assim, não basta ao Espírito querer se mostrar, é preciso ainda que encontre, na pessoa à qualquer se fazer ver, a aptidão necessária.
26. a) – Essa faculdade pode se desenvolver pelo exercício?
Ela o pode, como todas as outras faculdades; mas é uma daquelas nas quais é melhor esperar o desenvolvimento natural do que provocá-lo, por temor de superexcitar a imaginação. A visão geral e permanente dos Espíritos é excepcional e não está nas condições normais do homem.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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