OS ANIMAIS, NOSSOS PARENTES PRÓXIMOS.
Responde a pergunta 79, do livro “O Consolador”, ditado pelo Espírito de Emmanuel, através da preciosa mediunidade de Francisco Cândido Xavier, sobre a interpretação do nosso parentesco com os animais nos diz o autor o seguinte:
“Considerando que eles igualmente possuem, diante do tempo, um porvir de fecundas realizações através de numerosas experiências chegarão, um dia, ao chamado reino hominal, como, por nossa vez, alcançaremos, no escoar dos milênios, a situação de angelitude. A escala do progresso é sublime e infinita. No quadro exíguo dos nossos conhecimentos, busquemos uma figura que nos convoque ao sentimento de solidariedade e de amor que deve imperar em todos os departamentos da natureza visível e invisível. O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é a razão. O anjo é divindade. Busquemos reconhecer a infinidade de laços que nos unem nos valores gradativos da evolução e ergamos em nosso íntimo o santuário eterno da fraternidade universal.
Como se vê, por estes esclarecimentos, não resta a menor dúvida de que a elaboração do Espírito se processa mesmo através dos seres inferiores, para continuar, depois, sua garnde caminhada evolutiva na espécie humana.
Quanto à lembrança de nossas existências anteriores ao período de humanização dizem os Espíritos Superiores que, após a morte do corpo físico, não temos consciência, pois não é desse período que começa nossa vida de Espírito. E acrescentam:
“Difícil é mesmo que se lembre dos primeiros tempos de sua infância e ainda menos tempo que passou no seio materno. Essa a razão por que os Espíritos dizem que não sabem como começaram”. (Questão 608, de “O livro dos Espíritos”).
Este problema merece exposto mais profundamente, entretanto, dada a exigüidade do espaço de que dispomos, não nos foi possível esgotar nossos argumentos em favo do mesmo. Todavia, com a exposição do que disseram os Espíritos que assistiam a Kardec e do que afirma Emmanuel, através do Chico Xavier, não temos dúvida em aceitar a elaboração do princípio inteligente por meio dos seres inferiores até tornar-se Espírito capaz, então, de fazer seu progresso encarnando na espécie humana.
VICTOR RIBAS CARNEIRO.
Fonte: Livro – SEAREIROS DA ATUALIDADE, - autores Escritores e Jornalistas Espíritas, - 1 ª edição, - Editora ABC DO INTERIOR, (EDITORA EME), CAPIVARI, SP. – 1983.
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