Mensagens do Mês de Janeiro Dia: 22
“Evite a cólera. Enraivecer-se é animalizar-se, caindo
nas sombras de baixo nível”.
André
Luiz.
NÃO TE
ENGANES.
“Olhai
para as coisas segundo as aparências? Se alguém confia de si mesmo que é do
Cristo, pense outra vez consigo, que assim como ele é do Cristo, também nós do
Cristo somos”. – Paulo. (II CORÍNTOS, 10:7.)
Não te enganes, acerca da nossa necessidade comum no
aperfeiçoamento.
Muita vez, superestimando nossos valores,
acreditamo-nos privilegiados na arte da elevação. E, em tais circunstâncias,
costumamos esquecer, impensadamente, que outros estão fazendo pelo bem muito
mais que nós mesmos.
O vaga-lume acende leves relâmpagos nas trevas e se
supõe o príncipe da luz, mas encontra a vela acesa que o ofusca. A vela
empavona-se sobre um móvel doméstico e se presume no trono absoluto da
claridade, entretanto, lá vem um dia em que a lâmpada elétrica brilha no alto,
embaciando-lhe a chama. A lâmpada, a seu turno, ensoberbece-se na praça
pública, mas o Sol, cada manhã,
resplandece no firmamento, clareando toda a Terra e empalidecendo todas as
luzes planetárias, grandes e pequenas.
Enquanto perdura a sombra protetora e educativa da
carne, quase sempre somos vítimas de nossas ilusões, mas, em voltando o clarão
infinito da verdade com a renovação da morte física, verificamos, ao sol da
vida espiritual, que a Providência Divina é glorioso amor para a Humanidade
inteira.
Respeitemos cada realização em seu tempo e cada pessoa
no lugar que lhe é devido.
Todos somos companheiros de evolução e aperfeiçoamento,
guardados ainda entre o bem e o mal. Onde acionarmos a nossa “parte interior”,
a sombra dos outros permanecerá em nossa companhia. Da zona a que projetarmos a
nossa companhia. Da zona a que projetarmos a nossa “boa parte”, a luz do
próximo vira ao nosso encontro.
Cada alma é sempre uma incógnita para outra alma. Em
razão disso, não será lícito erguer as paredes de nossa tranqüilidade sobre os
alicerces do sentimento alheio.
Não nos iludamos.
Retifiquemos em nós quanto prejudique a nossa paz íntima
e estendamos braços e pensamentos fraternos, em todas as direções, na certeza
de que, se somos portadores de virtudes e defeitos, nas ocasiões de juízo
receberemos sempre de acordo com as nossas obras. E, compreendendo que a
Bondade do Senhor brilha para todas as criaturas, sem distinção de pessoas,
recordemos em nosso favor e em favor dos outros as significativas palavras de
Paulo: - “Se alguém confia de si mesmo que é do Cristo, pense outra vez insto
consigo, porque tanto quanto esse alguém é do Cristo, também nós do Cristo
somos.”
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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