Mensagens do Mês de Janeiro Dia: 21
“Fuja a maledicência. O lodo agitado atinge a quem
revolve”.
André Luiz.
SEMEADORES.
“Eis
Que o semeador saiu a semear.” – Jesus. (MATEUS, 13:3.)
Todo ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime
na menor expressão. Quando se dispões a contar a parábola do semeador, começa
com ensinamento de inestimável importância que vale relembrar.
Não nos fala que o semeador deva agir, através do
contrato com terceiras pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear.
Transferindo a imagem para o solo do espírito, em que
tantos imperativos de renovação convidam os obreiros da boa- vontade à
santificante lavora da elevação, somos levados a reconhecer que o servidor do
Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar corações
alheios.
É necessário desintegrar o velho cárcere do “ponto de
vista” para nos devotarmos ao serviço do próximo.
Aprendendo a ciência de nos retirarmos da escura
cadeia do “eu”, excursionaremos através do grande continente denominado
“interesse geral”. E, na infinita
extensão dele, encontraremos a “terra das almas”, sufocadas de espinheiros,
ralada de pobreza, revestida de pedras ou intoxicada de pântanos,
oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.
Foi nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o
mistério da luz, iniciando a celeste missão do auxílio entre humildes
tratadores de animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos
doutores de Jerusalém, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do
corpo e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças...
Segundo observamos, o semeador do Céu ausentou-se da
grandeza a qe se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e
aumentando-nos a visão e o discernimento. Humilhou-se
para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a nossa luz
pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se substituído por milhões de
mensageiros, se desejasse.
Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos
com o Cristo a “sair para semear”.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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