Mensagens do Mês de Janeiro Dia: 14
“Quem não compreende não tem facilidade para amar e
que não ama não consegue ser feliz”.
Jaks Aboab.
APÓSTOLOS.
“Porque tenho para mim que Deus a nós,
apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos
espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.” – Paulo. (I Coríntios, 4:9.)
O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a
improvisação de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos discípulos
se transforme e se ilumine, rumo à esfera superior.
O legislador formula decretos que determinam o equilibro
e a justiça na zona externa do campo social.
O administrador dispõe dos recursos materiais e
humanos, acionando a máquina dos serviços terrestres.
O sacerdote ensina ao povo as maneiras da fé, em
manifestações primarias.
O artista embeleza o caminho da inteligência,
acordando o coração para as mensagens edificantes que o mundo encerra em seu
conteúdo de espiritualidade.
O cientista surpreende as realidades da Sabedoria
Divina criadas para a evolução da criatura e revela-lhes a expressão visível ou
perceptível ao conhecimento popular.
O pensador interroga, sondando os fenômenos
passageiros.
O médico socorre a carne enfermiça.
O guerreiro disciplina a multidão e estabelece a
ordem.
O operário é o ativo menestrel das formas,
aperfeiçoando os vasos destinados à preservação da vida.
Os apóstolos, porém, são os condutores do espírito.
Em todas as grandes causas da humanidade, são
instruções vivas do exemplo revelador, respirando no mundo das causas e dos efeitos,
oferecendo em si mesmos a essência do que ensinam, a verdade que demonstram e a
claridade que acendem ao redor dos outros. Interferem na elaboração dos
pensamentos dos sábios e dos ignorantes, dos ricos e dos pobres, dos grandes e
dos humildes, renovando-lhe o modo de crer e de ser, a fim de que o mundo se
engrandeça e se santifique. Neles surge a equação dos fatos e das idéias, de
que se constituem pioneiros ou defensores, através da doação total de si próprios
a benefício de todos. Por isso, passam na Terra, trabalhando e lutando, sofrendo
e crescendo sem descanso, com etapas numerosas pelas cruzes da incompreensão e
da dor. Representando, em si, o fenômeno espiritual que leveda a massa do
progresso e do aprimoramento, transitam no mundo conforme a definição de Paulo
de Tarso, como se estivessem colocados pela Providência Divina nos últimos
lugares da experiência humana, à maneira de condenados a incessante sofrimento,
pois neles estão condensadas a demonstração positiva do bem para o mundo, a
possibilidade de atuação para os Espíritos superiores e a fonte de benefícios
imperecíveis para a Humanidade inteira.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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