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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 127. - MEDIUNIDADE E EVANGELHO. - FALSÁRIOS DO ALÉM. - Dr. ODILON FERNANDES.

            MEDIUNIDADE E EVANGELHO.

                       FALSÁRIOS DO ALÉM.

                        “Pode-se, também, colocar entre as provas de identidade a semelhança da escrita e da assinatura, mas, além de que não é dado a todos os médiuns obterem esse resultado, ele não é sempre uma garantia suficiente; há falsários no mundo dos Espíritos como neste; isso é, pois, apenas uma presunção de identidade que não adquire valor senão pelas circunstâncias que acompanham”.  

(Cap. XXIV – Segunda Parte – item 260.)   

            Nestas circunvizinhanças espirituais da Terra, enxameiam os Espíritos desocupados, aqueles que vadiam levianamente como se o mundo fosse para eles, mesmo depois de “mortos”, uma imensa “estação rodoviária”... São Espíritos ainda envolvidos pelas paixões matérias, inescrupulosos, desonestos, que se corrompem a troco de vis favores.
            Esses Espíritos freqüentam os bares terrestres, as casas de jogos e de prostituição, as esquinas das ruas movimentadas, as encruzilhadas na periferia das cidades, as construções em ruínas, os apartamentos onde são promovidas as “festas de embalos”, os estabelecimentos bancários a que têm livre acesso e até mesmo os templos de fé mal orientados.
            Esses infelizes companheiros da erraticidade aproveitam-se da invigilância das pessoas e dos médiuns, imiscuindo-se em seus assuntos de forma leviana e irresponsável. Podem perfeitamente aproximar-se de um medianeiro e, se estão por dentro de um assunto de determinada família, fazer-se passar por um Espírito familiar... Às vezes, agem assim por falta de uma ocupação séria, mas, na maioria das vezes, planejam o que pretendem com antecedência e, como adverte Kardec, podem chegar ao cúmulo de imitara a caligrafia, a assinatura ou o timbre de voz de um outro Espírito. Sãos os “falsários do Além”, os que se especializaram na Terra em ludibriar as pessoas...
            Não acreditemos que o Mundo Espiritual próximo seja povoado apenas por Espíritos esclarecidos; ao contrário, a sua grande maioria é constituída por infelizes companheiros desencarnados que prosseguem cultivando os seus estranhos hábitos.
            A morte não modifica ninguém de um instante para outro.
            Por aqui, existem, contrabandistas operando nas regiões espirituais inferiores, policiais que prosseguem ao seu encalço, autoridades que se movimentam para sanear regiões ocupadas por grupos que se aquartelam, constituindo-se em constante ameaça para as comunidades do Mundo Invisível e do Mundo Físico.
            No capítulo em que estudamos a “Caligrafia dos Espíritos”,dissemos o que aqui reafirmamos; a maior garantia da autenticidade de um comunicado mediúnico é o seu conteúdo moral, a somatória de lições que são transmitidas e que os seus destinatários “sentem” ao recebê-lo, embora não saibam traduzir em palavras essa sensação...
            Quando um Espírito entra, através de um médium, em contato com os familiares e amigos que permanecem na Terra, normalmente transmite na mensagem uma “emoção” que os envolve na certeza de que é ele mesmo o comunicante.
            Quando uma mensagem é remetida por um Espírito aos seus familiares e estes dizem: “ela não tem nada a ver com fulano”, não sendo “tocados” em seu íntimo pelas palavras transmitidas, convém que a referida mensagem seja reavaliada, mesmo quando traga a assinatura do referido Espírito em sua própria letra. É preciso que se leve em conta, além disso, a seriedade da reunião em que o comunicado se deu, a idoneidade do médium e, se possível, numa autocrítica, a intenção com que se foi atrás da mensagem...
            Se muitos Espíritos inescrupulosos tomam o nome do Cristo e de Maria de Nazaré, falando e escrevendo como se fossem os próprios, por que não poderiam enganar fornecendo uma falsa identidade, fazendo-se passar por outro?!
            Neste sentido, chamamos, se assim podemos nos expressar, a responsabilidade dos médiuns, para que não sejam tão somente os “receptores” dos comunicados do Além, mas igualmente os seus “examinadores”, sendo eles os principais interessados na autenticidade do fenômeno, a fim de que não caiam, com o devido respeito, no “conto do vigário”.

Fonte: Livro Mediunidade e Evangelho - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 6o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP – Janeiro/2008..


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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