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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 123. MEDIUNIDADE E EVANGELHO. - MEDIUNIDADE E LOUCURA. - Dr. ODILON FERNADES. (CARLOS A BACCELLI.)

           MEDIUNIDADE E EVANGELHO.

               MEDIUNIDADE E LOUCURA.

            “5.       A mediunidade poderia produzir a loucura?

            Não mais do que todas as outras coisas, quando não há predisposição pela fraqueza do cérebro. A mediunidade não produzira a loucura quando o princípio não existe, o que é fácil de se reconhecer pelo estado moral, o bom senso diz que é preciso usar de cautela sob todos os aspectos, porque toda causa de agitação pode ser nociva.” (Cap. XVIII – Segunda Parte – item 221)

            A mediunidade, bem conduzida, é fator de equilíbrio, e não de loucura.
            Até hoje, os detratores da Doutrina insistem na tese de que o contato com os Espíritos é causa de desequilíbrio. Esta “lenda” nasceu, porque os médiuns, considerados então loucos, foram para os centros espíritas, e combatendo a causa de sua suposta loucura, se curaram... quase todos os medianeiros a serviço no Espiritismo encontraram nele o seu ponto de equilíbrio espiritual.
            Se se fosse realizar uma estatística honesta nos hospitais psiquiátricos, verificar-se-ia, sem maiores entraves, que os chamados perturbados mentais são originários de outras crenças religiosas, e não das fileiras espíritas.
            A Doutrina Espírita já foi acusada de induzir os seus adeptos ao suicídio, de incentivar o fanatismo, de provocar a alienação de seus profitentes... No entanto, apesar de todas as injustiças que padece, ela prossegue espalhando inúmeros benefícios, indiferentes as acusações que, por preconceito, lhe são desferidas.
            Foi o Espiritismo que diagnosticou e apontou o tratamento para a obsessão.
            Como esclarece Kardec, se algum companheiro se perturba no exercício da mediunidade ou comete algum desatino na condição de espírita, é porque o seu carma falou mais alto.
            De fato, alguns irmãos existem que devem ser, ao contrário de outros, desestimulados ao exercício da mediunidade. Frágeis psiquicamente, devem se limitar às atividades doutrinárias comuns e as assistências.É como alguém que não Sr encontra, por exemplo, apto emocionalmente para o exercício da profissão de médico.
            Com muito carinho e caridade, esses irmãos a que nos referimos, a fim de que não se sintam marginalizados, carecem de ser orientados para outras ocupações, compatíveis com as suas atuais condições reencarnatórias. Vejamos como é grave a responsabilidade dos que se colocam à frente dos grupos espíritas, com o dever de orientá-los.
            São irresponsáveis os que, indiscriminadamente, aconselham o desenvolvimento mediúnico para quantos os procuram com suas queixas características.
            È indispensável que os centros espíritas ampliem as suas atividades sociais, porque através do trabalho no bem, com o concurso valioso do tempo, que as forças psíquicas em desajuste se reorganizam. De múltiplos trabalhos mediúnicos, devem-se criar diversas frentes de serviço assistencial, bem como reuniões de estudos doutrinários, para “agasalhar” a verdadeira multidão que vem batendo às portas das instituições com problemas de ordem psíquica.
            O contato com os mais carentes, a renovação das idéias nos diálogos em grupo, a ocupação útil, seja diária ou semanal, ao lado da alegria que a caridade proporciona, produz melhores resultados do que alguém, de braços cruzados, assentar-se ao redor de uma mesa mediúnica à espera da manifestação dos Espíritos por seu intermédio. É lógico que não podemos generalizar, porque alguns companheiros, de fato, carecem de ser conduzidos, quase de forma imediata, à prática mediúnica.
            A mediunidade, em si, não é, portanto, um estado de morbidez mental; se o é, semelhante loucura vem se alastrando de forma espantosa sobre o mundo todo... Sim, porque não apenas os espíritas são médiuns... Em todos os países muitos dos quais a Doutrina Espírita sequer ainda é conhecida, surgem sensitivos no intercâmbio com o Mundo Espiritual. A própria Igreja, antes tão conservadora e preconceituosa, ultimamente vem admitindo o que denomina “dom carismático” entre os seus seguidores, numa tentativa, quem sabe, de reconquistar os adeptos que perdeu para outras religiões...
Iluminada pelo Evangelho, a Doutrina Espírita, em retomando o movimento cristão dos três primeiros séculos, segue os preceitos do Cristo que recomendou aos apóstolos: “restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônio. Daí gratuitamente o que haveis recebido gratuitamente”.

Fonte: Livro Mediunidade e Evangelho - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 6o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP – Janeiro/2008..


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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