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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA Nª. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N ª. 122. - MEDIUNIDADE E EVANGELHO. - A SERVIÇO DO CRISTO.- ODILON FERNANDES. (CARLOS A. BACELLI.)

           MEDIUNIDADE E EVANGELHO.

                      A SERVIÇO DO CRISTO.

                        “12. Compreendemos que OS Espíritos superiores não se ocupam de coisas que estão abaixo deles; mas, perguntamos se, em razão de serem mais desmaterializados, teriam a força de fazê-lo, se tivessem disso vontade?

                        “Eles têm a força moral como os outros têm a força física: quando têm necessidade dessa força, servem-se daqueles que a possuem. Não nos foi dito que se servem dos Espíritos inferiores como fazeis com os carregadores?” (Cap. IV – Segunda Parte – item 74)

            O trabalho da construção do Reino Divino na Terra permanece sob a orientação de Jesus Cristo, o Governador Espiritual de orbe que nos serve de moradia entre as múltiplas moradas da Casa do Pai.
            Conforme Espíritos superiores nos têm dito também a nós, os companheiros desencarnados domiciliados nas regiões próximas ao planeta-, Jesus tomou a Terra sob a sua responsabilidade desde quando ela desprendeu-se da nebulosa solar... Foi Ele que orientou e que orienta, de Mais Alto, todas as iniciativas que objetivam o progresso da Humanidade.
            Os grandes missionários, quais Rama, Buda, Lao-Tsé, Sócrates e tantos outros que, de tempos em tempos, corporificam-se no orbe terrestre, são seus enviados abrindo caminhos para a vitória do Evangelho.
            Foi ele que dialogou com Moisés em várias oportunidades e o próprio Decálogo pode ser considerado como de sua autoria. Era ele que falava pela boca dos Profetas e foi Ele ainda que, cumprindo a promessa, providenciou a vida do Consolador através do Espírito de Verdade.
            Entre o Senhor e os homens, no entanto, existem milhares de intermediários, qual se fosse, cada um deles, os degraus de uma imensa escada, cujo ápice abençoado se encontra situado em alguma parte do firmamento estrelado...
            Assim como “tudo se encadeia no Universo”, até mesmo o mal concorre na obra de espiritualização das criaturas, sendo utilizado para exaltar a força do Bem. Somos, todos, “instrumentos” de aperfeiçoamento uns dos outros, aprendendo a duras penas o que nos compete saber.
            Em todos os reinos da Natureza, existem Espíritos que se responsabilizam pelos elementos que os constituem. No reino vegetal, por exemplo, verdadeiro laboratório de experimentos, há Espíritos que se entregam à criação de novas espécies de árvores, plantas, flores e frutos, promovendo, com o concurso valioso do tempo, o “cruzamento” das espécies em extinção, a ciência está sempre descobrindo novos tipos de vida vegetal.
            Este preâmbulo em nossas considerações é para afirmarmos que todos os Espíritos, de uma forma ou de outra, mesmo agindo de maneira inconsciente, estão a serviço do Cristo, qual se fossem as notas musicais de uma Excelsa Sinfonia, cuja orquestração permanece nas Mãos do Maestro Divino.
            Dentro de nossas reflexões, recordemo-nos das palavras inspiradas que lhe dirigiu, em Cafarnaum, o centurião que rogava-lhe a cura de seu próprio servo: “ Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado.
            Pois também eu sou homem sujeito a autoridade, tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: Vai, e ele vai, e a outro: Vem, e ele vem: e ao meu servo: Faze isto, e ele faz.”
            Os Espíritos, mesmo aqueles que se ocupam dos assuntos humanos mais triviais, submetendo-se ao capricho de quantos lhes evocam a presença, estão cumprindo uma tarefa da qual, na maioria das vezes, eles próprios não suspeitam. Crêem estar agindo por si mesmos, quando, na realidade, agem sob o “impulso” da Lei que rege os nossos destinos.
            Quando chega o momento de que algo aconteça, tornamo-nos os “instrumentos” da ação que deve se desencadear. Lembrando o que nos disse Jesus: “... é necessário que venham escândalos: mas aí do homem por quem o escândalo venha”, entendamos que o mal, se corrige quem o recebe, não deixa de voltar-se contra o seu agente, transfigurando-se em bem tanto para um quanto para outro, à luz da Lei de Ação e Reação.
            Quando a Codificação da Doutrina, precedendo a Falange do Espírito de Verdade, vieram os Espíritos “batedores” que faziam as mesas girar, promovendo os mais insólitos fenômenos de natureza física. Abertas as “picadas”, os Espíritos esclarecidos deram, então, início à tarefa de aplainar os caminhos, contando com o valioso concurso do mestre lionês e tantos outros que lhe secundaram esforços.

Fonte: Livro Mediunidade e Evangelho - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 6o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP – Janeiro/2008..


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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