CONFLITOS
DOMÉSTICOS.
EMMANUEL.
Não nos reportamos ao divórcio para te dizer que essa
medida é impraticável.
Existem problemas tão profundos, nas resoluções de
caráter extremamente particular, que só o entendimento entre a criatura e o
Criador, através da reflexão e da prece consegue resolver.
Todavia, se conflitos caseiros te atormentam a vida, faze
o possível por salvar a nave, se soçobro e perturbação.
Talvez a companheira te haja desconsiderado ou ferido...
Provável que o companheiro te haja imposto agravo desapreço. Tudo terá começado
num pequeno gesto de intolerância. A migalha de amargura imitou a bola de neve,
convertendo-se numa muralha de fel. Antes, porém, que a réstia de sombra se
transforme em nevoeiro, compadece-te e procura compreender o outro coração que
te associa no lar.
Quem sabe a intransigência, a infidelidade, a irritação
ou a secura com que te defrontas serão frutos da tua própria fraqueza,
menosprezo, violência ou ingratidão.
Para e pensa.
Medita na ternura e no apoio que esperas receber em casa,
a fim de que te não forças na execução dos próprios deveres, no dia-a-dia.
Perceberás que indulgência e bondade criam indulgência, onde surjam.
Mudemos a nós mesmos para melhor e aqueles que compartilham
a estrada não se deterão insensíveis.
Planta de novo a alegra e o bem, para que obtenhas o bem
e a alegria, novamente.
Dá e receberás.
Ninguém se alegra com alguém, nas tarefa de burilamento e
de amor, sem motivos justos. E nós que aprendemos a salvar o trigo e a batata,
os campos e as fontes, saibamos preservar a nossa união também. Nesse sentido,
entretanto, não exija dos outros a iniciativa para as realizações da harmonia e
da segurança. Dá o primeiro passo e outros te seguirão.
Fonte: Revista Informação. – Ano VII. – N º. 84. –
Novembro de 1983. - (Extraída do Livro CHICO XAVIER PEDE LICENÇA, psicografado
pó Francisco Cândido Xavier, - Editora GEEM.
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