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segunda-feira, 6 de maio de 2013

- VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES. - Nº. 38. - 26 º. Parte. - SILVIO BRITO SOARES.


     VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.

            26 º. Parte. Comentando os termos dessa mensagem, Bezerra de Menezes escreveu: “Como se vê, desta simples e natural exposição ressaltam altos ensinos para os que anseia luz para as causas desconhecidas dos terrícolas.
            “O primeiro é que a criatura chamada homem não acaba com a morte, como pensam os infelizes envolvidos nos meandros desta vida, sem afeiçoarem seus sentimentos e obras às exigências superiores do mais elevado viver.
            “Do outro mundo – dizem até mesmo alguns que acreditam na vida futura – ainda ninguém veio dizer alguma coisa.
            “Doloroso e cruel o desengano dos que só acreditam no nada depois da morte!
            “Vivem como os que podem facilmente iludir, e um dia se encontram com a realidade que repeliram como idéias visionárias, e um dia serão obrigados, pela luz vivíssima da verdade a trespassar-lhes o Espírito, como se fosse ferro em brasa, ater dó de si mesmos, por terem acumulado a maior responsabilidade: a negação dAquele a quem deve o ser!
            “Horroroso despertar de um sono deleitável!
            “Nem lhes vale a atenuante da ignorância, porque mil bocas Deus lhes tem feito conhecer as maravilhas de sua criação, e ouvir as vozes, convidando-os verem a apalparem.
            “Esta prova que tivemos, acima transcrita, todos poderão ter. E por que não a procuram?
            “Pensam talvez que, negando o poder de Deus e a sua responsabilidade, Deus deixa de existir, e eles deixam de ter a quem prestar contas!
            “O segundo ensino, que nos dá aquela comunicação, está na morte, que pode ser tanto mais dolorosa quanto mais aferrado estiver o Espírito às coisas materiais, ao passo que mais suave será ela quando o Espírito estiver convencido da vida futura e da existência de deus, Pai de justiça e de misericórdia.
            “Quem só acreditou na matéria, e a vê extinguir-se, vê também próxima a sua própria extinção.
            “E como o Espírito, por ser imortal, tem horror à extinção, esforça-se o desgraçado em apegar-se aos últimos liames que ainda o prendem à vida.
            “Daí a horrorosa agonia dos incrédulos, daí a serena tranqüilidade dos que têm fé, dos que sabem que a morte é apenas uma porta que separa o mundo do material do espiritual: uma síncope de cujo despertar se leva mais tempo.”
                                                          
            Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”  - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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