EDUCANDO
NO LAR.
MOMENTO ATUAL.
Enfrentamos um momento atual na
humanidade em que os valores morais sofrem constantes ataques da cultura
materialista, sob pesada artilharia do imediatismo, do prazer egoístico. Em lugar de aproximar-nos do sentimento
elevado, caminhamos por vezes na direção do instinto grosseiro, esquecendo-nos
da condição humana para aproximar-nos da animalidade, que se reflete em
comportamentos desequilibrados, tais como: abusos diversos, desvio
sexual-afetivos, aumentos de crimes de cunho sexual, obsessões, loucura,
abandonos, abortos, separações, suicídios, desespero afetivo, prostituição,
promiscuidade, degradação.
Se avaliarmos amaneira pela qual se
trata o tema, veremos imensa variação, polarizando-se, porém, duas formas que
mais sobressaem:
a) a primeira persiste no tabu, no preconceito e na
negativa em discutir a nossa sexualidade. Muitos se defendem num falso
puritanismo, tratando a questão como pecado ou sujeira, mostrando ignorância ou
talvez, exteriorizando recalques e traumas pessoais, criando nas consciências
chavões a fazerem com que milhões não saibam conhecer nem descobrir o próprio
mundo íntimo, vivendo infelizes, carregando bloqueios, tabus, recriminando-se e
negando a si mesmos a oportunidade de crescerem e desenvolverem as próprias
aptidões e buscarem a felicidade afetiva, direito inalienável de todos os seres
humanos;
b) a segunda se prende a interesses financeiros muito
fortes, explorando a sensualidade humana e levando as criaturas à viciação e ao
abuso. Por isso encontramos nos programas de televisão, nos livros, nas artes,
nas músicas, na publicidade, referências ao sexo com desrespeito e grosseria,
um festival apelativo que, em vez de ajudar as pessoas a encontrarem a própria
sexualidade, fazem com que apenas toquem na casca, aflorando sensações e
paixões, desacompanhadas de sentimentos
mais profundos, transformando a criatura em alguém fútil, egoísta e leviano,
utilizando-se do próprio corpo como mero objeto de prazer, descendo da condição
humana para a nimal, onde o instinto substitui o sentimento.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor
Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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