O
EVANGELHO DE CHICO XAVIER.
Carlos A. Baccelli.
Capítulo
57.
Nunca pude pensar em casamento. Desde cedo, tive que me
conformar com a idéia de renúncia à formação de minha família. No entanto,
filhos nunca me faltaram, pois adotei como sendo meus os filhos do segundo
casamento de meu pai e ajudei a criar meus sobrinhos. De forma que tenho
experiência de lidar com crianças e posso dizer que, sem amor aliado à energia,
não conseguiremos êxito no campo da educação. A criança precisa de carinho,
atenção, mas necessita também de ser encaminhada ao trabalho desde cedo ,
aprendemos a ser responsável.
Muitos jovens drogados são filhos de pais excessivamente
liberais. Sem disciplina, eu não teria conseguido chegar a onde cheguei, apelos
pata que eu me desviasse não faltaram. O assunto de omissão dos pais na
educação dos filhos é um problema sério. Há pais que mandam os filhos para a
escola e pedem aos professores que os adotem, como se estes fossem babás de
luxo.
Capítulo
220.
Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o
problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos. Quem é que
não tem, hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas? Tenho
escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós. Nos Estados Unidos, as drogas
praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência,
este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares.
Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de
traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em
meia hora, a televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal. Os
livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo
a criança contra o perigo das drogas – um vírus que tem matado mais gente que
os agentes viróticos mais violentos.
A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça,
nos intervalos dos shows, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões
espirituais...
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