OS PAIS E DIRIGENTES ESPÍRITAS PERANTE
A EVANGELIZAÇÃO INFANTIL.
AUXÍLIO DOS PAIS.
Para os pais, a evangelização de seus filhos será um instrumento poderoso de auxílio, em sua tarefa de orientar as mentes infantis para um desenvolvimento sadio.
Através do ensino espírita, os jovens vão aprendendo a prática do bem, do perdão, da obediência, do amor ao próximo, da fraternidade, da reencarnação, etc., propiciando aos pais melhor campo de trabalho em seus corações para que eles sejam disciplinados, obedientes, estudiosos, trabalhadores, criando no lar um clima mais saudável entre pais, filhos e irmãos.
Ao conhecerem as lições de Jesus, seus ensinos e seus exemplos, nossos filhos aprenderão somados com o nosso trabalho educativo no lar, a abraçar a verdade e a luz.
O próprio Kardec anotou sobre a diferença entre as crianças que recebem o ensino evangelizado em relação às que não recebem estas orientações: “É notável verificar que as crianças educadas nos princípios espíritas adquirem uma capacidade de raciocinar precoce que as torna infinitamente mais fáceis de serem conduzidas... Isso não se priva da natural alegria, nem da jovialidade. Todavia não existe nelas essa turbulência, essa teimosia, esses caprichos que tornam tantas outras insuportáveis...”
É óbivio que o ensino da Doutrina também deverá ser dado pelos pais espíritas, no lar, mas o caráter das “aulinhas” no centro é diferente por trabalhar a razão e o coração infantis no ambiente da casa espírita, e utilizando métodos e instrumentos específicos para o tipo de ensino.
Os pais também ensinarão a Doutrina aos filhos, no culto, em reuniões domésticas de estudo, nas leituras, onde transmitirão conhecimentos importantes, demonstrando não haver divergências ou competição entre pais e evangelizadores (as), mas sim trabalho que se complementam em um objetivo comum: dar á “alma infantil” os recursos indispensáveis para o bom desenvolvimento moral-espiritual, ampliando-lhe as chances de superar integralmente os próprios vícios e aquilatar suas virtudes.
Também não devemos alimentar a ilusão de que basta à criança assistir algumas aulas espíritas, para se transformar em anjo. Assim como em nós, da madureza espírita, o Evangelho opera uma transformação gradativa de nosso mundo íntimo. Indubitavelmente, por mais erros cometamos, sempre estaremos errando menos e esforçando-nos mais quando a esforçando-nos mais quando a Doutrina Espírita já nos bafeja o espírito.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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