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do Mês de Setembro Dia 10
“Se
nos situássemos, porém, no lugar de quantos nos criem dificuldades,
extrairíamos em novo câmbio de emoções e pensamentos, frustrando descargas de
ódio ou violência, angústia ou crueldade que viessem a ocorrer em nossos
distritos de ação.”
EMMANUEL.
É A SANTIFICAÇÃO.
“Santifica-os
na verdade”. – Jesus. (JOÃO, 17:17.)
Não podemos esquecer que, em se dirigindo ao Pai, nos
derradeiros momentos do apostolado, rogou-lhe Jesus santificasse os discípulos
que fivariam no plano carnal.
É significativo observar que o Mestre não pediu regalias
e facilidades para os continuadores. Não recomendo ao Senhor Supremo situasse
os amigos em palácios encantados do prazer, nem os ilhasse em privilégios
particularistas. Ao invés disso, suplicou ao Pai para que os santificasse na
condição humana.
É compreensível, portanto, que os discípulos sinceros
recebam da providência maior quinhão de elementos purificadores em trabalhos e
testemunhos benéficos. Na Terra, quase sempre, o dever e a responsabilidade
parecem esmagá-los, no entanto, a palavra do Evangelho é bastante clara no
terreno das conquistas eternas.
Não nos referimos a recompensas banais de periferia.
Destacamos o engrandecimento espiritual, a iluminação
divina e a perfeição redentora, inacessíveis ainda ao entendimento comum.
Em verdade, o Senhor anunciou sacrifícios e sofrimentos
aos seguidores, acentuando, porém, que os não deixaria órfãos.
Seriam convocados a interrogatórios humilhantes, contudo,
não lhes faltaria a sublime inspiração.
Seguiriam atribulados, mas não angustiados, perseguidos,
mas nunca desamparados.
Receberiam golpes e decepções, mas não lhes seriam
negados a esperança e o reconforto.
Suportariam a incompreensão humana, todavia, os desígnios
superiores agiriam em favor deles.
Sofreriam flagelações no mundo, no entanto, suas dores
abasteceriam os celeiros da graça e da consolação para os aflitos.
Muita vez, participariam dos últimos lugares, entre as
criaturas terrestres, para serem dos primeiros na cooperação com o Divino
Trabalhador.
Seriam detidos nos cárceres, mas disporiam da presença
dos anjos sob cânticos de glorificação.
Carregariam cicatrizes por sinais celestes.
Tolerariam sarcasmos em honroso serviço à Verdade.
Perseguidos e torturados, representariam as cartas
palpitantes do Cristo à Humanidade.
Servos sofredores e humilhados no campo carnal,
marchariam assinalados por luz imperecível.
Escalariam calvários de dor, suportando cruzes,
encontrando, porém, a ressureição, coroados de glória.
Efetivamente, pois, os colaboradores do Evangelho são, de
modo geral, anônimos e desprezados nas esferas convencionais da Terra; todavia,
para eles, repete o Mestre, em todos os tempos, as sublimes palavras: “Sois
meus amigos porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer”.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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