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terça-feira, 5 de junho de 2012

- GOTAS EVANGÉLICAS. - ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.- ALLAN KARDEC. - INTRODUÇÃO 2 - AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.- CONTROLE UNIVERSAL DOS ENSINAMENTOS DOS ESPÍRITOS. - SEXTA PARTE.


                                               INTRODUÇÃO.

                                                             2

                 AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.

              CONTROLE UNIVERSAL DOS ENSINAMENTOS DOS ESPÍRITOS.

                                               SEXTA PARTE.

Suponhamos, portanto, que agrade alguns espíritos ditar, com título qualquer, um livro de sentido contrário; suponhamos ainda que, com uma intenção agressiva, com a finalidade de desacreditar a doutrina Espírita, a malevolência faça surgir comunicações apócrifas, ou seja, falsas, sem autenticidade. Que influência poderiam ter esses escritos, se são desmentidos em todos os lugares pelos Espíritos? É da adesão destes últimos que seria preciso se certificar antes de se lançar um sistema em seu nome. Do sistema de um só ao de todos, existe a distância que vai da unidade ao infinito. Que poder teriam, até mesmo, todos os argumentos dos difamadores sobre a opinião das massas, se milhões de vozes amiga, vindas do espaço, vem de todos os cantos do Universo, e no seio de cada família, contradizendo os difamadores e confirmando os princípios espíritas com clareza? A experiência, sobre este assunto, já não confirmou a teoria? Em que se transformam todas essas publicações que deveriam, supostamente, destruir o Espiritismo? Qual foi a que, pelo menos, lhe diminuiu a marcha? Até hoje, não se tinha prestado a devida atenção a essa questão sob este ponto de vista, sem dúvida um dos mais sérios e importantes.
È que cada um desses difamadores contou consigo mesmo, mas não contou com os Espíritos?
O princípio da concordância ainda é uma garantia contra as alterações que o Espiritismo poderia sofrer pelas seitas que quisessem se apoderar dele em seu proveito e acomodá-lo a seu bel-prazer. Quem quer que tentasse fazê-lo, desviá-lo do seu objetivo providencial, fracassaria, pela simples razão de que os Espíritos, pela universalidade de seus ensinamentos, farão cair por terra toda modificação que se desvie da verdade.
De tudo isso resulta uma verdade fundamental: é que aquele que quisesse se colocar contra a corrente de idéias estabelecidas e aprovadas poderia causar uma pequena perturbação local e momentânea, mas jamais dominar o conjunto no presente momento, e muito menos no futuro.
Disso ainda resulta que as instruções dadas pelos Espíritos sobre os pontos da Doutrina Espírita ainda não elucidados não se tornarão lei, mas ficarão isoladas e, por, conseguinte, apenas devem ser aceitas com todas as reservas e a título de esclarecimento.
Daí a necessidade de se dedicar a maior prudência em lhes dar publicidade e, no caso de acreditarmos ser útil publicá-las, é importante apenas apresentá-las como opiniões individuais, mais ou menos prováveis, mas tendo, em todos os casos, necessidades de confirmação. È preciso obter esta confirmação antes de apresentar um princípio como verdade absoluta, se não quisermos ser acusados de leviandade ou credulidade refletida.
                       
                        Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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