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sábado, 9 de junho de 2012

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - ALLAN KARDEC. - CAPÍTULO II - O MARAVILHOSO E O SOBRENATURAL. - QUESTÃO No. 13.


                                                        CAPÍTULO II.

                  O MARAVILHOSO E O SOBRENATURAL.

                        13. O Espiritismo não aceita, pois, todos os fatos reputados maravilhosos ou sobrenaturais; longe disso, demonstra a impossibilidade de um grande número deles e o ridículo de certas crenças que constituem, propriamente falando, a supertição. È verdade que, no que ele admite, há coisas que, para os incrédulos, são puramente maravilhosos, ou seja, da supertição; que seja da superstição; que seja, mas, ao menos, não discuti senão esses pontos, porque sobre os outros não há nada dizer, e estareis procurando convencer quem já está convertido. Em atacando o que ele mesmo refuta, provais vossa ignorância da coisa, e vossos argumentados se perdem. Mas onde se detém a crença do Espiritismo, dir-se-á? Lede, observai, e o sabereis. Toda ciência não se adquire senão com tempo e o estudo; ora, o Espiritismo, que toca nas mais graves questões filosofia, a todas as ramificações de ordem social, que abraça, ao mesmo tempo, o homem físico e o homem moral, é, ele próprio, toda uma ciência, toda uma filosofia que não pode ser apreendida em algumas horas, como todas as outras ciências; haveria tanta puerilidade em ver todo o Espiritismo em uma mesa girante, como em ver toda a física em certos jogos infantis. Para todo aquele que não quer se deter na superfície, não são preciso horas, mas meses e anos para sondar-lhes todos os arcanos. Que se julgue, por aí, o grau do saber e do valor da opinião daqueles que se arrogam o direito de julgar, porque viriam uma ou duas experiências, o mais frequentemente, a guisa de distração e de passatempo. Eles dirão, sem dúvida, que não têm tempo disponível para dar todo o tempo necessário a esse estudo; seja nada os constrange a isso; mas, então, quando não se tem tempo para aprender uma coisa, não se ocupe em falar sobre ela, menos ainda em julgá-la, se não quiser ser acusado de leviandade; ora, quanto mais se ocupa uma posição elevada na ciência, menos se é desculpável por tratar levianamente um assunto que não se conhece.

                        Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - 18 º edição - Abril de 1991, Editora Instituto de difusão Espírita de Araras, SP.                     


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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