TÓXICO: PROBLEMA DO SÉCULO.
LAURO CATALDI.
Todo vício tem seu preço
no armazém da ilusão:
se dá prazer no começo,
no fim traz complicação!...
A ciência equilibrada e honesta e as criaturas de bom senso vêm lançando veemente brado de alerta contra o alarmante e indesejável vício de narcóticos entre os jovens. Além de causar danosos prejuízos nos tecidos orgânicos, conduz os indivíduos invigilantes e destituídos de experiência ao suicídio lento. Isso se processa aos primeiros contatos com os agentes químicos disseminados pela rota ilegal do contrabando, por via dos indivíduos inescrupulosos que não têm a mínima considera ao com os seus semelhantes e respeito pela vida do próximo.
A indústria da morte lenta por meio da maconha, da cocaína, da morfina e demais produtos alucinógenos exerce tanto poder na mente dos jovens de estrutura moral e espiritual enfraquecida que, sem que eles percebam, vai ela abastecendo o mercado proibido com os pós e pílulas da degenerescência, criando sérios problemas para a sociedade, para a família e para os homens de governo.
Por isso, perguntamos; - Como evitar o tráfico dos agentes polidores de toda natureza, a fim de que a juventude não seja alvo fácil de seus tentáculos envolventes?
Uma das respostas acaba de nos chegar às mãos por generosidade e serem pesquisadas nos jovens. Tais observações foram transcritas da revista “AURORA”, N.o 03/80, sob o título: COMO NÃO DEIXAR QUE NOSSO FILHO SEJA “ADOTADO” POR UM TRAFICANTE DE TÓXICO.
1. Mudança brusca de atitude do adolescente;
2. Uma insônia rebelde que ele começa a apresentar;
3. Irritabilidade sem motivo (que denota uma explosão nervosa inconveniente);
4. Uma inquietação motora que faça com que o jovem não tenha paciência para acompanhar seus familiares nas horas das refeições... (impaciência, inquietação, irritabilidade, agressividade e violência nas atitudes);
5. Depressões e angústias sem motivos reais;
6. O jovem vem fazendo um bom ou regular currículo escolar e, de repente, sem qualquer explicação, cai o aproveitamento na escola ou, o que é pior, desiste de estudar;
7. O adolescente se recusa a sair de seus aposentos, evitando qualquer contato com amigos e familiares, isolando-se de tudo e de todos, mudando de hábitos, passando a dormir de dia e ficando acordado a noite, ouvindo seus discos com o máximo volume, não se preocupando com os ouvidos dos outros. Com cuidado, nota-se em seu quarto a presença de seringas, comprimidos e cigarros estranhos entre seus pertences:
Disposição para enganar sempre os parentes, amigos e outras pessoas que não existe nada de anormal... Que tudo vai bem, etc.
9. Observação freqüente da companhia com que andando o jovem que, na maioria das vezes são os indutores do adolescente ao reduto pernicioso e nefasto do vício e conseqüentemente, do crime.
10. Desaparecimento de dinheiro que leva ao traficante.
Como é fácil de verificar-se através do exposto acima, é dever de toda criatura de bem dar combate sistemático (sem cerceamento e nem violência) ao tráfico dos narcóticos, a fim de que seja - senão erradicado definitivamente do meio da juventude - ao menos minimizado esse fator desintegrante da personalidade humana. Entre as religiões que cuidam desse grande problema a ser realizado, a Doutrina Espírita - estribada no Evangelho do Cristo - vêm prestando a sua esclarecida colaboração, através do Bom Combate, procurando desse modo orientar os pais e as pessoas interessadas como agir por via dos recursos da comunicação, do diálogo e dos sagrados direitos da mais pura moral Cristã, no sentido de evitar males maiores e até mesmo irreversíveis entre os jovens.
Louvemos, portanto, as criaturas de bem ao lançarem o brado de alerta, principalmente entre a juventude desvairada de hoje, ao apontar-lhes a iluminada estrada do bem e do cumprimento do dever, dentro do respeito a si próprio e dos que com ela convivem, entrelaçados pela esperança da convivência num mundo que tantos lazeres e beleza nos proporciona, fora do âmbito denegrido do vício e do crime!
Fonte: Livro REFEXO DAS ATITUDES - Autores Raymundo Rodrigues Espelho, Milton Luz e Lauro Cataldi. - 1 a. Edição - Editora Gráfica Editora do Lar - “ABC do Interior” - Capivari - SP. - 1986.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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