No “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, no Capítulo XV na questão 183, da 18º. edição, abril de 1991, páginas de 196 a 202, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
Nos diz o seguinte:
Os homens de gênio em todos os gêneros, artistas, sábios, literatos, são, sem dúvida, Espíritos avançados, capazes por si mesmos de compreender e de conceber grandes coisas; ora é, precisamente porque são julgados capazes, que os Espíritos, que querem o cumprimento de certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias, e é assim que, o mais freqüentemente, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, uma vaga intuição de uma assistência estranha, porque quem apela à inspiração, não faz outra coisa senão uma evocação; se não esperasse ser ouvido, por que exclamaria, tão freqüentemente: Meu bom gênio, vem em minha ajuda!
A causa primeira da inspiração, é a comunicação do Espírito pelo pensamento.
A inspiração não é utilizada só para revelar as grandes coisas, freqüentemente, é usada com as mais comuns circunstâncias da vida. A inspiração pode nos orientar em não fazermos algo que queremos fazer, por exemplo uma viagem, pois pode ser perigosa para nós, ou fazermos algo que não pensávamos, isto é a inspiração. São bem poucas as pessoas que não tenham estado mais ou menos inspiradas em certos momentos.
Um autor, um pintor, um músico, podem ser considerados médiuns em momentos de inspiração. Porque nesses momentos sua alma está mais livre, e como desembaraçada da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a inspiram.ALLAN KARDE.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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