A figura de Chico Xavier, apesar do seu afastamento das atividades públicas, continua a inspirar respeito e admiração a todos os que procuram se aprofundar no conhecimento de sua obra.
Comemorando oitenta e dois anos em 2 de abril de 1992, o médium, com suas palavras, leva-nos sempre a reflexões mais amplas e profundas a propósito do sentido da vida.
Sobretudo apara aqueles cuja mente já se faz iluminada pelos princípios da doutrina espírita.
Num dos recentes livros lançados sobre a sua exemplar existência, o autor reproduz alguns desses pensamentos. Num deles, Chico afirma:
“Os Benfeitores Espirituais nos convidam a atenção para acidificação da consciência popular do Espiritismo, através do esclarecimento e da assistência por todos os meios ao nosso alcance, asseverando que a elite cultural do Espiritismo sem o povo, a quem a mensagem do Mundo Espiritual é, especialmente, endereçada, seria semelhante a celeiro de luz, isolado e inacessível, sem proveito para ninguém”.
Em outro momento, tecendo ilações sobre os tempos difíceis que a Humanidade atravessa, comenta:
“As dificuldades podem parecer grandes, no entanto, muito maiores são bênçãos de Deus, que sempre nos acompanham. Estejamos confiantes, orando, silenciando e vigiando. Lembro-me do cântico popular: a tristeza pode vir à noite, mas a alegria volta ao amanhecer”.
Por fim, após rever o material que deu origem ao livro citado, exclamou, segundo lembra o autor da obra
Na madrugada de 1o. De março de 1990, depois de mostrar este livro ao Chico, antes de encaminhá-lo aos nossos irmãos editores, ele nos disse sorrido:
“- É, é muita coisa, meu filho. Eu estou pasmo... Como é que o meu corpo agüentou isto tudo!...”
Fonte: Revista Informação No. 185- Abril de 1992.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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