NO SERVIÇO MEDIÚNICO.
EMMANUEL.
Examinando os dons espirituais ou, mais propriamente, as faculdades mediúnicas, entre os aprendizes do Evangelho, o apóstolo Paulo afirma categórico no capítulo doze de sua primeira epístola aos coríntios.
- “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo, há diversidade de mistérios, mas o Senhor é o mesmo e há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera em tudo e em todos. A manifestação do Espírito, é dada a palavra da sabedoria, e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé, e a outro a profecia; a outro, o dom de discernir os espíritos ea outro a variedade de línguas, e, ainda a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como lhe apraz”.
Parece incrível que explicações tão claras ao redor da mediunidade tenham vindo à luz há dezenove séculos, traçando diretrizes e especificando deveres, pela mão firme daquele que se constitui em amigo fiel da gentilidade.
Qual disse outrora Paulo, relembremos hoje que a mediunidade é cedida a cada um para o que for útil. É por isso que, nos quadros de ação espírita, temos instrumentos mediúnicos para o esclarecimento, para a informação, para o reconforto, para a convicção, para o fenômeno, para o socorro dos enfermos, para as manifestações idiomáticas, para a interpretação e para o discernimento, tanto quanto para numerosas outras peculiaridades de serviço; entretanto, nós todos, tarefeiros encarnados e desencarnados que procuramos a nossa regeneração no Evangelho, devemos saber que o Bem de Todos é a luz do Espírito Glorioso de Jesus Cristo que precisamos refletir, nesse ou naquele setor de trabalho.
Abstenhamo-nos, assim, do contato com as forças que operam a perturbação ea desordem, visíveis ou invisíveis, na certeza de que daremos conta com dotes mediúnicos com que fomos temporariamente felicitados, porque o Espírito do Senhor, por seus Mensageiros, nos aquinhoa, a título precário, para a nossa própria edificação e segundo as nossas necessidades.
(Extraída de “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”, psicografia de Francisco C. Xavier, edição CEC.
Fonte: Revista Informação. - No. 75. - Fevereiro de 1983.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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