No “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, no Capítulo XV na questão 179, da 18º. edição, abril de 1991, páginas de 196 a 202, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
Nos diz o seguinte:
- Os médiuns psicógrafos mecânicos são aqueles que não conseguem dominar através da sua vontade a agitação e o movimento de sua mão com o lápis, freqüentemente este é lançado longe com força, ou se agita convulsivamente e bate na mesa com cólera, mesmo quando o médium está na maior calma e se espanta de não ser senhor de si. Isso só acontece quando há presença de Espíritos imperfeitos, os Espíritos realmente superiores são constantemente calmos, dignos e benevolentes; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros tomam o seu lugar. O Espírito pode, pois, exprimir diretamente seu pensamento, seja pelo movimento de um objeto do qual a mão do médium é apenas um ponto de apoio, seja por sua ação sobre a mão do médium.
Quando o Espírito atua sobre a mão, dá a esta um impulso completamente independente da vontade. Ela funciona sem interrupção, e malgrado o médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa a dizer, e se detém quando termina.
O que caracteriza o fenômeno, nesta circunstância, é que o médium não tem a menor consciência do que escreve; a inconsciência absoluta, neste caso, constitui o que se chamam os médiuns passivos ou mecânicos. Esta faculdade é preciosa pelo fato de não poder deixar nenhuma dúvida sobre a independência do pensamento daquele que se escreve.ALLAN KARDEC.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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