O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA PARTE.
CAPÍTULO XX.
DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM.
229. A par disto, ponhamos em evidência o quadro do médium verdadeiramente bom, daquele em que se pode confiar.
Supor-lhe-emos, antes de tudo, uma grandíssima facilidade de execução, que permita se comuniquem livremente os Espíritos, sem encontrarem qualquer obstáculo material.
Isto posto, o que mais importa considerar é de que natureza são os espíritos que habitualmente o assistem, para o que não nos devemos ater aos nomes, porém, à linguagem.
Jamais deverá ele perder de vista que a simpatia, que lhe dispensam os bons Espíritos, estará na razão direta de seus esforços por afastar os maus. Persuadido de que a sua faculdade é um dom que só lhe foi outorgado para o bem, de nenhum modo procura prevalecer-se dela, nem apresentá-la como demonstração de mérito seu. Aceita as boas comunicações, que lhe são transmitidas, como uma graça, de que lhe cumpre tornar-se cada vez mais digno, pela sua bondade, pela sua benevolência e pela sua modéstia. O primeiro se orgulha de suas relações com os Espíritos superiores; este outro se humilha, por se considerar sempre abaixo desse favor.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário