RENOVAÇÃO.
“(...) e a vida que vivo
agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou
por mim”. Paulo. (Gálatas, 2:20.)
Ontem éramos mortos para a
verdadeira vida. Vivíamos sem noção do que seria o futuro. Éramos matéria que
tínhamos tido um começo e após determinado tempo de existência teríamos um fim.
Pensávamos ser só matéria, e,
com isso vivíamos em busca constante do ter, possuir, poder, atitudes egoístas
que nos deixavam vaidosos e prepotentes. Criávamos preconceitos para tudo e para
com todos, temíamos perder o que possuíamos, em bens matérias, em poder sobre
os outros, o amor de quem amávamos, da nossa maneira, aprisionando aquele ser
que conosco viva, banindo-o de uma vida social e familiar livre.
Pensávamos deter todos os conhecimentos e que tínhamos imunidade contra
a dor física e o sofrimento sentimental e espiritual, que nada que não
desejássemos aconteceria para nós.
O que não cultivamos em nossos sentimentos foram a humildade, a
caridade, a generosidade, vivíamos apreensivos, desvairado no nosso orgulho
insano, até que um belo dia a vida pediu licença dizendo, eis agora chegou a
hora de transmitir-lhe mais uma lição.
E neste dia a nossa torre de vaidade desmoronou, perdemos o posto que
tínhamos, os companheiros que pensávamos serem nossos amigos, suportavam-nos
por ocuparmos um lugar de destaque.
A certeza que tínhamos que éramos indispensáveis acabou, era falsa,
portas se fecharam, pois, criamos uma maneira de vida que era insuportável para
outras pessoas, e, o retorno do que tínhamos praticado para com os outros
estava próximo de nós.
O que fazer?
Bem, dentro do nosso coração orgulhoso. Nada há a fazer. Pensávamos que
tínhamos capacidade para retomar a nossa vida, do nosso modo. Ledo engano, a
cada dia distanciava-nos das soluções. Começamos a nos sentirmos fracos,
impotentes, desesperados.
Num dado momento de paz aparente, ouvimos alguém dizer: “A cada um
segundo as suas obras!” Pensamos quem foi autor desta máxima?
Preocupado em descobrir, num relampejo de inspiração, descobrimos, foi
Jesus Cristo, o filho de Deus.
Antes da nossa desdita Ele não existia. Ele era só para os fracos, os
derrotados os pobres da matéria e de cultura. Mas, hoje sem forças para nos
erguemos, Ele existe como sempre existiu, nós é que havíamos deixado-O fora das
nossas vidas.
Questionamo-nos novamente, - o que fazer?
Só existe um caminho a seguir, o da “renovação de nossas vidas”. E o
primeiro passo a dar é o de nos colocarmos em Suas mãos resignados para que se
cumpra a sua vontade,
Arrependidos, esperamos conseguir tirar as escamas que cobriam os olhos
do nosso Espírito, e, como Paulo voltarmos a enxergar a beleza da vida terrena
como preparo para a vida futura, a espiritual.
Deixarmos de nos preocuparmos com o ter, e voltarmo-nos para a essência
de ser, renovados em espírito e verdade como nos ensina o Cristo. Deixarmos de
viver só a vida da carne, da matéria e começarmos a viver a vida para o
Espírito.
Em alegria com o Cristo, Jesus.
Dr.
Humberto.
(Mensagem recebida em
Piracicaba, 10 de Julho de 2012, às 22,29 horas. Pela Mediunidade Intuitiva do
médium Dr. Carlos.)
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