GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.
PAIS – PREPARAÇÃO, PREVENÇÃO E
ATITUDES SOLUCIONADORAS.
- Conversar com os nossos filhos desde os quatro anos, sem esperar pelos 12, 13 anos. Os frutos plantados na infância serão colhidos na adolescência. Diálogos evangelizadores e não futilidades do mundo.
- Buscar o diálogo espontâneo, sem forçá-los. Diminui os riscos, mas, se acontecer a gravidez, continue dialogando para orientá-los. Sinalizar claramente que o canal de comunicação está aberto para qualquer assunto, seja qual for a gravidade, aumentando as chances de que procurem os pais primeiro e não a rua. O diálogo é fonte constante de cumplicidade e convivência imprescindível, conforme nos diz Chico Xavier: “ Necessário que os pais conversem mais cordialmente com os seus filhos no clima da harmonia doméstica, dentro da própria casa, e nunca adiar estas conversações para tempo de desastre sentimental”.
- Trabalhar para que a nossa filha não busque a tentação do aborto, transformando-se em heroína, mesmo sofrendo incompreensão e dificuldades, sem interromper a sagrada gravidez. Lembrar-lhe que pode ser esta criança um ente querido retornando à nossa convivência, e que maternidade é luz e bênçãos, de modo belo descrito por André Luiz: “Maternidade imprevista (...) Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova; maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos”.
- Ensinar nossos filhos a lidar com suas energias sexuais como, com quem e para que se utilizar desses recursos;
- Não esperar que perguntem tudo sobre sexo. Ter a habilidade de suscitar-lhes as necessidades de informações sem despertá-los em demasia. Muitas vezes, quando a pergunta vem, é porque algo já ocorreu. Pode começar pela boca do banho os primeiros esclarecimentos. A educadora Tãnia Zagury alerta: “Em assuntos como sexo, deve começar cedo. Afinal não é de um dia para o outro que uma criança se torna adolescente”;
- Amparar o jovem com nossa experiência e visão de vida;
- Utilizar-se sempre das orientações espíritas (vide adiante).
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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