Powered By Blogger

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17.- MÉDIUM E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 257. O MÉDIUM E O GUIA.- MIRAMEZ. (JOÃO NUNES MAIA.)


   O MÉDIUM E O GUIA.

Todos somos guiados por Espíritos que respiram em esfera superior à nossa. Eles são nossos guias espirituais, e essa seqüência de assistência se verifica em ordem ascendente e descendente.
Cada criatura humana tem seus acompanhantes espirituais e mais especificamente um responsável que a acompanha desde o nascimento ou, por vezes, a orienta desde eras incontáveis por ligações asseguradas pela simpatia.
De qualquer forma, estamos todos ligados uns aos outros e todos em Deus. Mas quando falamos em guias e anjos de guarda, lembramo-nos logo da mediunidade e é dessa vinculação de um para com o outro que queremos falar.
Cada médium tem seu guia espiritual. Ele deve afinar-se com essa entidade e os meios de ambos se tornarem mais afins são a conduta reta, a amplitude dos dons de amar, e o trabalho em favor do aperfeiçoamento das qualidades elevadas da vida.
Pedimos que prestes bastante atenção no que falamos, porque o dizemos por experiência própria junto àqueles a quem assistimos. Quando o médium está afinado com a caridade em todos os seus aspectos, quando ele começa a sentir o amor por todas as criaturas, quando reconhece o valor do perdão e sempre ajuda sem o interesse da gratidão, esse médium, mesmo que não tenha a faculdade de se comunicar conosco diretamente, sente a nossa aproximação, pela faculdade do amor, que registra na consciência a presença espiritual. Não é pela faculdade desenvolvida do medianeiro o nosso maior interesse. É pelo que ele faz dos dons que possui, de pensar, de falar, de viver e, ainda mais, é pela sua compreensão do valor da auto-educação.
Guias espirituais todos temos, pois isso é uma lei nascida da misericórdia de Deus. Carece saber se respeitamos esses companheiros da espiritualidade maior, não os envergonhando com os nossos feitos. É de importância grandiosa que os convidemos para assistirem o que pensamos e o que falamos e, sentindo as suas presenças, passemos a pensar e a falar com mais segurança. Não podemos ignorar as nossas companhias espirituais. Elas são visíveis. Percebemos os seus pensamentos permeando os nossos, a nos chamar, como a voz interior, para trilharmos a senda da verdade. E o médium espírita não pode se esquecer dessa realidade.
Guia algum se afasta do seu tutelado. O assistido é quem muda o comportamento, caindo em vibrações diferentes daquelas que o ajudam. Se o de baixo se esforça para subir, o de cima se empenha em descer, para se dar o encontro. Compreendamos, pois, que do movimento do bem é que surge a luz do entendimento. A comunicação mediúnica dá-se por afinidade de valores, pelo caráter dos ideais. Se queres comunicar-te com os Espíritos superiores, eleva as tuas qualidades da forma como ensina o Evangelho de Jesus e alcançarás as vibrações mais puras daqueles que vivem e irradiam o amor.
O médium que já compreendeu sua missão de instrumento dos Espíritos da verdade pode dizer: eu e meu guia espiritual somos um, como dizia Jesus, ao se referir ao Pai. Se queremos que os outros respeitem nossos direitos, é justo que devamos igualmente compreender o nosso dever de gratidão para com aqueles que nos orientam desde o princípio da nossa formação, os nossos benfeitores que não nos perdem de vista, com o carinho de sempre, com um amor que não se agasta, e fios de amizade que não se quebram. É dever de todos nós em todos os passos que percorrermos na vida.
Todos temos nossos guias espirituais. Somente Deus não precisa de assistência de outros deuses, por ser o soberano de toda a criação. Pelo que fazes, poderás notar qual é a ligação mais segura que tens e a qualidade de Espíritos que com mais facilidade se comunicam contigo.
A luz atrai luz e as trevas atraem trevas. Esta é a lei de justiça divina e humana. Mediunidade não é brincadeira que se encontra espalhada em parques de diversões. É faculdade divina, que fazendo parte da nossa vida, pode nos dar mais esperança ou toldar a nossa visão da luz.
Jesus ordena descer todas as orientações cabíveis aos médiuns, para que eles, pelos seus próprios esforços, alcancem a sua glória. A estabilidade, depois que Deus já abençoou, é conquista de cada ser e a libertação ou escravidão é conforme o plantio de cada alma.
Médium, podes abrir os canais para perceberes as instruções espirituais dos teus guias pela oração, esquecendo o que é material, entregando-te totalmente ao amor e fazendo da caridade um dever.
Procura melhorar a cada dia que passa, em todos os sentidos, e notarás a verdade do que falamos. Se já melhoraste, esforça-te para melhorar ainda mais, e seja melhoraste mais, não percas a seqüência do aprimoramento, para que possas sentir no centro do coração uma luz desabrochar, à qual poderás chamar de Cristo interno. Ele te libertará para sempre das trevas da ignorância. É desnecessário pedires por intermédio de outros médiuns a outros guias espirituais, pois já tens os teus. Basta que te aproximes deles pelo que eles são, marcando a tua conduta pelos sinais do amor e da caridade.
           
Livro: “SEGURANÇA MEDIÚNICA”, - MIRAMEZ., - Psicografado por João Nunes Maia, - 12 ª edição, - Editora Fonte Viva, - BELO HORIZONTE, MG, - 1998..

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário