GRAVIDEZ
NA ADOLESCÊNCIA.
E OS
FILHOS DE NOSSOS FILHOS?
A “vítima” silenciosa neste problema
é o filho ou a filha que chegará ao mundo, já enfrentando seu primeiro
problema. Colocamos a palavra vítima entre aspas porque sabemos que ninguém é
cem por cento vítima e o retorno desse espírito ao orbe terreno se faz dentro
das leis demérito e necessidade.
Os avós é que tem arcado, na maior
parte dos casos, com a renúncia de criar uma criança que nasce carregado
consigo toda a esperança de uma nova vida.
Isso acarreta vários problemas na
criação desses filhos, que crescerão sem a figura de um pai e de uma mãe
assumindo seu papel.
O correto é que os pais assumindo
sua posição e suas responsabilidades. Divaldo Pereira Franco esclarece-nos:
“Quando dois seres, jovens ou não, se buscam e se deixam abrasar pelo desejo, devem
arcar com os efeitos desse ato, desde que toda ação produz uma reação
equivalente”.
Mesmo que represente sacrifícios ao
jovem casal, estejam eles dispostos a assumir, deverão os pais apoiá-los sem
querer tornar para si tal tarefa, a titulo de exonerá-los das lutas com as
quais eles mesmos se comprometeram.
Os homens descobriram o prazer do
sexo antes do casamento; devem encarregar-se de todas as consequências que daí
advenham. Não estamos adotando atitudes puritanistas, mas afirmando que a
sexualidade tem que estar a serviço do amor, e o amor jamais tem pressa. Somos
livres para buscar qualquer sensação, porém somos escravos em seus resultados.
Debalde tentaremos fugir de nossos compromissos. Se fugirmos nesta vida, eles
nos alcançarão, mais dia, menos dia.
Podemos buscar a prática sexual a
qualquer momento, em qualquer posição da vida; mas que o façamos com bom senso
e maturidade, conscientes dos riscos e dispostos a cumprir nossos encargos.
Portanto a gravidez na adolescência
deve ser levada a termo e o rebento da relação deve, se possível, ser abraçado
pelos que o conceberam.
Richard Simonetti recorda-nos: “Deus
sustenta a vida, mas sua manifestação, condição e qualidade dependem de nossas
iniciativas”.
Saibamos que exercer sexualidade com
alguém é empenhar-se perante esse alguém. Se esse alguém se apaixonar, se
matar, sentir-se desprezado, entrar em quadro de neurose, depressão,
frustrações, psicoses, tristeza, desespero, amargura, seria lícito abandoná-lo?
Sexo antes de casamento cada um
decide, mas como ficam as pessoas depois, se não mais quisermos a afeição?
Não é e nunca será justo o filho
pagar o preço, o tributo da transitória união dos pais...
Em qualquer tipo de vínculo, a
responsabilidade perante a Justiça Divina é imensa. Foge à irresponsabilidade,
para não agarrares teus problemas. Afirmamos co Emmanuel: “o sexo é energia
curativa, mas o amor necessita estar junto dele, a funcionar por leme seguro”.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor
Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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