Powered By Blogger

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - BONDADE. - JOÃO DE DEUS. (CHICO XAVIER,)

                            BONDADE

Vê-se a miséria desditosa
Perambulando numa praça;
Sob o seu manto de desgraça
Clama o infortúnio abrasador.

Eis que a Fortuna se lhe esconde;
E passa o gozo, muito ao largo;
E ela chora, ao gosto amargo,
O seu destino, a sua dor.

Mas eis que alguém a reconforta:
É a bondade. Abre-lhe a porta;
E a fada, à luz dessa manhã,

Diz-lhe, a sorrir: – Tens frio e fome?
Pouco te importe qual meu nome,
Chega-te a mim: sou tua irmã.

João de Deus

NASCIDO em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. É tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário