Mensagens do Mês de Setembro Dia: 11
“Sem dúvida, não nos pede o senhor votos reluzentes na
boca, nem promessas brilhantes. Só fidelidade.”
BATUÍRA.
OBREIROS ATENTOS.
“Aquele, porém, que atenta bem para
a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas
fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos.” - (TIAGO, 1;25.)
O discípulo da Boa Nova, que
realmente comunga com o Mestre, antes de tudo compreende as obrigações que lhe
estão afetas e rende sincero culto à lei de liberdade, ciente de que ele mesmo
recolherá nas leiras do mundo o que houver semeado. Sabe que o juiz dará conta
no tribunal, que o administrador responderá pela mordomia e que o servo se fará
responsabilizado pelo trabalho que lhe foi conferido.
E, respeitando cada tarefeiro do
progresso e da ordem, da luz e do bem, no lugar que lhe é próprio, persevera no
aproveitamento das possibilidades que recebeu da Providência Divina, atencioso
para com as lições da verdade e aplicado às boas de que se sente encarregado
pelos Poderes superiores da Terra.
Caracterizando-se por semelhante
atitude, o colaborador Do Cristo, seja estadista ou varredor, está integrado
com o dever que lhe cabe, na posição de agir e servir, tão naturalmente quanto
comunga com o oxigênio no ato de respirar.
Se dirige, não espere que os outros lhe recordem os empreendimentos que
lhe competem. Se obedece, não reclama instruções reiteradas, quanto às atribuições
que lhe são deferidas na disposição regimental dos trabalhos de qualquer
natureza. Não exige que o governo do seu distrito lhe mande adubar a horta, nem
aguarda decretos para instruir-se ou melhorar-se.
Fortalecendo a sua própria liberdade
de aprender, aprimorar-se e ajudar a todos, através da inteira consagração aos
nobres deveres que o mundo lhe confere, faz-se bem-aventurado em todas as suas
ações, que passam a produzir vantagens substancias na prosperidade e elevação
da vida comum.
Semelhante seguidor do Evangelho, de
aprendiz do Mestre passa à categoria dos obreiros atentos, penetrando em
glorioso silêncio nas reservas sublimes do Celeste Apostolado.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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