ABORTO E JUSTIÇA DIVINA
EFEITOS IMEDIATOS DO ABORTO.
As conseqüências imediatas do aborto delituoso
logicamente se refletem, primeiro e em maior grau, no organismo
fisiopsicossomático da mulher, pois abortar é arrancar violentamente um ser
vivo do claustro materno.
O centro genésico, que é o santuário das
energias criadoras do sexo e tem sua contraparte na organização perispiritual
da mulher, com a prática do aborto condenável sofre desequilíbrios profundos,
ainda desconhecidos da ciência terrena. O Espírito André Luiz em seu livro “Evolução em Dois Mundos” descreve os
resultados no mundo psíquico da mulher que comete o aborto delituoso:
“É dessa forma que
a mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas
principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza
é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade
sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio
do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de
males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo”.
O crime do aborto não é simplesmente o de
destruir um corpo que está se formando, mas também o de interferir no direito
do Espírito reencarnante que realmente está dando vida ao feto, pois a partir
do momento da concepção, o Espírito passa a atuar profundamente no crescimento
do embrião. Analisemos o que nos esclarecem os Espíritos Superiores em “O Livro
dos Espíritos”, na Questão 344: “Em que
momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na
concepção mas só é completa por ocasião do nascimento.
Desde o instante
da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por
um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança
vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no
número dos vivos e dos servos de Deus.”
Como na organização fetal existe um Espírito
administrando o seu crescimento em simbiose mental com a mãe, em realidade já é
o dono desse corpo em formação, e em sã consciência a mulher gestante não
poderá dizer que é dona do feto e faz dele o que lhe aprouver, pois ela já está
trabalhando em parceria com um Espírito, filho de Deus como ela mesma, e com os
mesmos direitos de possuir um corpo e de voltar à Terra.
A prática do aborto passa então a incomodá-lo,
perturbá-lo e ofender o seu direito à vida corpórea, que é uma bênção de Deus
para todas as criaturas.
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a.
Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro 1995.
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