Mensagens do Mês de Setembro Dia: 01
“A
morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida”.
Meimei.
OÁSIS DE LUZ.
Espírito: MEIMEI.
Suave, suavemente, belo jorro
de luz desceu da Amplidão, coroando, de todo, a casa singela.
Dir-se-ia que a construção
fora atingida em segundo por fulgura cascata de raios luminescentes.
Inflamara-se o teto de láurea
rutilante.
As paredes coloridas por
luminárias ocultas faziam-se transparentes, despedindo bonançosas centelhas.
De janelas e portas, fluíram
de inesperado, caudais de bênçãos, qual se o ambiente interior estivesse inundado
de nutriente energia.
Chama blandiciosa dissolviam
as sombras, desabotoando prematura alvorada em meio às trevas noturnas e o
firmamento, nos cimos parecia cálida, umbela deitando flores argenteadas sobre
o anônimo ninho humano, que passara da condição de apagado recinto à ilha
refulgente de alvenaria.
Os insetos da noite ciciaram
com mais brandura, cães das proximidades aplacaram ladridos e os habitantes de
residências vizinhas experimentaram sem perceber a intangível presença de paz
profunda.
Contudo, na intimidade
doméstica, acentuava-se, deslumbrante, o painel festivo, qual se varinha mágica
fizesse nascer de pessoas e cousas, balsâmicas radiações de entendimento e
simpatia.
Trajara-se a sala modesta de
surpreendente grandeza, convertida em deleites remanso por banho lustral de
amor puro que fixava sorrisos musicais de bondade em cada fisionomia.
Halos fulgurantes revestiram
todas as formas alindando-lhes os traços e as cores sob o poder de ignoto
cinzel.
Auréolas de esplendor tocaram
os moradores, lágrimas de jubilosa esperança tremularam, furtivas, em olhos
alumiados de reconforto, rostos brilharam confiantes, impregnaram-se as frontes
de lume tênue, palavras ressoaram mais ternas,
tonificaram-se corações em novos haustos de força e
alcandorou-se a emoção a eminências desconhecidas, em transportes de
irresistível candura.
Na esteira de luz em torno,
transeuntes do Espaço respiraram felizes, enquanto, não longe, menestréis da
Vida Maior, vocalizaram canções de bom ânimo para todo o grupo de intenso brilho.
A transfiguração arrebatadora
e imprevista era Jesus, o conviva celeste em visita à casa humilde:
instalara-se ali, o culto santificante do Evangelho.
Fonte: IDEAL ESPÍRITA - Autores Diversos - F, C,
Xavier - 8. Edição - Editora CEC - Uberaba.
MG. 1982.
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