Mensagens do Mês de Outubro Dia: 20
“Evite a cólera. Enraivecer-se é animalizar-se, caindo
nas sombras de baixo nível”.
André Luiz.
AUTOLIBERTAÇÃO.
“...Nada trouxemos para este mundo
e manifesto é que nada poderemos levar
dele.” - Paulo. (I TIMÓTEO, 6:7.)
Se desejas emancipar a alma das
guilhetas escuras do “eu”, começa o teu concurso de autolibertação, aprendendo
a viver “como possuindo tudo e nada tendo”, “com todos e sem ninguém”.
Se chegaste à Terra na condição de
um peregrino necessitado de aconchego e socorro e se sabes que te retirarás
dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do
teu crescimento espiritual para a imortalidade.
Lembra-te de que, por força das leis
que governam os destinos, cada criatura está ou estará em solidão, a seu modo,
adquirindo a ciência da auto-superação.
Consagra-te ao bem, ao bem, não só
pelo bem de ti mesmo, mas acima de tudo, por amor ao próprio bem.
Realmente grande é aquele que
conhece a própria pequenez, ante a vida infinita. Não te imponhas,
deliberadamente, afugentando a simpatia; não dispensarás o concurso alheio na
execução de tua tarefa.
Jamais suponhas que a tua dor seja
maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado sejam as que devam
agradar aos que te seguem. Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o
material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão.
Sobretudo, combate a tendência ao
melindre pessoal com a mesma persistência empregada no serviço de higiene do
leito inútil ao coração. Guardar o sarcasmo ou insulto dos outros não será o
mesmo que cultivar espinhos alheios em nossa casa?
Desanuvia a mente,cada manhã, e
segue para diante, na certeza de que acertaremos as nossas contas com Quem nos
emprestou a vida e não com os homens que a malbaratam.
Aprende a ser só, para seres mais
livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamento voltado para
o amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da
advertência de Paulo, quando nos diz que, com a alusão a quaisquer patrimônios
de ordem material, “nada trouxemos para este, mundo e manifesto é que nada
podemos levar dele”.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
Nenhum comentário:
Postar um comentário